terça-feira, 1 de outubro de 2013

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL.

O verdadeiro sentido do Natal
As comemorações natalinas acontecem e julgo oportuno compartilhar deste tema com todos do Corpo do Messias.
Inicialmente gostaria de afirmar bem claro que não tenho a menor intenção em agredir suas tradições e seus costumes quanto à comemoração do natal, quer pelos católicos, protestantes, evangélicos, espíritas e por qualquer outra forma mesmo que ela não esteja filiada a uma religião denominada cristã. Mesmo nos países orientais de religião predominantemente budista muitos celebram a festa de natal.
Portanto, o objetivo de minha mensagem é esclarecer os fatos históricos, confrontar tradições e costumes com os ensinamentos bíblicos e deixar que cada leitor tire suas próprias conclusões, sem com isto, querer impor à ninguém aceitar meu ponto de vista.
Se você ler esta mensagem com este espírito com certeza tirará bom proveito.
Pensando bem, o que é o Natal?
Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas árvores de Natal. Decorações nas ruas da cidade com bolas coloridas variadas, perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, passas de uvas, whiskys, champanhe, etc., não faltam para um família de classe média-alta. Enfim, todos dão um jeitinho, nem que seja comer um franguinho com farofa.
Às vezes acontece que muitas pessoas gastam muito dinheiro e herdam uma grande dívida para ser paga em suaves prestações no ano que vem, pois afinal, quem recebe um presente de natal se vê quase na obrigação de retribuir, tudo bem! Mas, quando não se pode, a coisa se complica e constrange até mesmo numa humilhação.
Para as pobres crianças de rua é tempo de tentação, pois vêem presentes e guloseimas expostas nas vitrines das lojas e fica por isso mesmo. Mas com certeza, as esmolas neste tempo se dobram também, pois é Natal. Afinal vamos dar uma trégua às dificuldades e problemas; vamos esquecer um pouquinho das coisas ruins, nos alegrando com a família, desejando a todos um “feliz natal” cheio de saúde, muita paz, e porque não dizer “boas festas”.
Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: “Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo”. Mesmo para a maioria dos cristãos o que isto significa não é muito fácil de se entender. Mas atualmente, até o Japão que é um país budista, comemora também o Natal. Então se pergunta: “Que espírito é este do Natal”?
Com toda consideração ao leitor, gostaria de compartilhar um pouco sobre as origens da festa natalina, pois não temos a intenção de criticá-lo ou tão pouco condená-lo porque você ainda comemora o Natal. Mas a verdadeira intenção é que você entenda o verdadeiro sentido do Natal, suas tradições e costumes, a fim de que você como salvo no Messias, esteja livre de todo paganismo do mundo moderno.
Se pesquisarmos um pouco, veremos que o Natal atual tem todas as características de uma festa pagã. Vejamos alguns exemplos:
Pinheiros
Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das árvores ao deus Thor. A Enciclopédia Barsa descreve que a árvore de Natal tem origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio (800 d.C.). Os pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (demônio das tempestades) e ao seu filho Thor.
O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz o profeta Jeremias (10:3 e 4): “… porque os costumes dos povos são vaidades, pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam para que não se movam…”. Quando os pagãos se tornaram cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com Yeshua ( Jesus), levaram consigo todos os costumes pagãos.
Escultura do séc. 9 a.C. , palácio de Ashur-Nasir-pal II, em Nimrud - Assíria (atual Iraque). Pode-se ver Ashur-Nasir-pal II e um espírito protetor tomar parte em rito do "pinheiro".
Presépio
Foi instituído no século XIII por Francisco de Assis, que quis representar o cenário no qual Yeshua nasceu. É sabido que Francisco de Assis propositalmente coloca em seu presépio o “boi” e o “jumento” (animais que tradicionalmente fazem parte de qualquer presépio) como uma alusão à “ignorância” do judeu, remetendo ao texto de Is 1:3 “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”. (Is 1:3). Um claro elemento de antissemitismo sutilmente introduzido em todo presépio até os dias de hoje.
Presépio no Santuário de Fátima - Fátima - Portugal (nota-se o boi e o jumento sempre presentes)
Papai Noel
Noel, em francês, significa Natal. Porém, esta palavra não consta na Bíblia e sua origem, conforme minha pesquisa, é incerta. Há contudo, aqueles que ligam o mito Papai Noel com a lenda de São Nicolau, Bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. A Holanda o escolheu como patrono das crianças e neste dia era costume dar presentes. Este costume, então, se espalhou pela Europa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia consigo sorte para o lar. A lenda conta que as crianças colocavam seus sapatinhos na janela e São Nicolau passava de noite colocando chocolates e caramelos dentro dos sapatos. Tudo isto foi descaracterizando o verdadeiro espírito do Natal.
São Nicolau, bispo de Myra - santo homenageado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro. Uma lenda da sua outorga sub-reptícia de dotes sobre as três filhas de um cidadão empobrecido deu origem ao velho costume de dar presentes em secreto na véspera de São Nicolau.
NASCIMENTO DE YESHUA (JESUS)
Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos em diferentes datas.
No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de dezembro. Provavelmente, ele escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália. A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, “O Nascimento do Sol Vitorioso”.
Mosaico de Jesus Cristo retratado como Sol, ou "deus Sol", no Mausoléu "M" na necrópole pré-quarto século sob a Basílica de São Pedro, em Roma. É nomeado "Christo Sole" (Cristo, o Sol) e é datado do final do século terceiro pelos arqueólogos italianos. Os deuses continuam os mesmos, só os nomes são alterados.
Na tentativa de “cristianizar” cultos pagãos, o clero da era das trevas (de Constantino até a Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo. Um bom exemplo disto foi a criação dos santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos. Vênus, deusa do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São Cristovão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões e o famoso Santo Antônio é o padroeiro do casamento.

É interessante notar que vários “pais” da Igreja católica deixaram registros de exortação contra as práticas pagãs dos recém-convertidos “cristãos” do império romano. Sobre o antigo costume romano de se pendurar coroas de flores (girlandas) nas portas das casas, Tertuliano (160 – 220 d.C.), escreveu para os cristãos:  ”Se vocês renunciaram aos templos, não transformem as vossas portas e as vossas casas em templos“. (A Idolatria – séc. III d.C)
No Brasil ainda foi muito pior quando os santos se misturaram com os demônios e guias do candomblé, umbanda, vodu, etc.
Paulo, na carta aos romanos (1.25) diz que mudaram a verdade de D’us em mentira.
AFINAL, QUANDO NASCEU YESHUA? (Creio eu, ser uma verdade revelada – Hb 1.1)
Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:
Lucas 2.8 – diz que haviam pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite. O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que tenha acontecido no inverno.
Lucas 2.1 – diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno, onde povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animal, grandes distâncias durante o inverno. Além do mais, Yosef (José) não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições.
Lucas 1.5 – diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes).
Lucas 1.8,9 e 13 – diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista – filho de Zacarias).
Lucas 1.23 e 24 – diz que Isabel estava grávida de João Batista.
Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro, meses em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, como diz João 1.14: “… e a Palavra se fez carne e habitou entre nós…”, “habitou” no original grego é ‘skenesei’ que se traduz como ‘TABERNACULOU’.
Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 – mencionam que a Páscoa é a principal festa do ano e acontece no primeiro mês.
Êxodo 23.15 – diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu (bíblico).
I Crônicas 24.7-10 – diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e que ABIAS era o oitavo turno.
Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de Yeshua (Jesus)?
Nosso D’us, é um D’us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês religioso do calendário judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala e coincidiu com o mês chamado TAMUZ. Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel, sua mulher ficou grávida.
Lucas 1.25 e 36 – diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet), foi ela visitada por Miriam (Maria mãe de Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos 6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês de TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de setembro ou no mais tardar em outubro, meses estes que coincidem sempre com o mês do calendário judaico de Tishrei (7º mês do calendário), no qual os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.
O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário gregoriano, que é baseado no sistema solar.
À propósito, no jornal “Estado de Minas” do dia 16 de dezembro de 1990, foi publicada uma matéria pelo Prof. Nelson Travnik, do observatório Municipal de Campinas – SP, que os computadores já calcularam com base em dados astronômicos, que a data provável do nascimento de “cristo” foi em 15 de Setembro do ano 7 E.C.
Não tenho ferramentas ou argumentos científicos para endossar essa data e nem tão pouco informação Bíblica para contradizê-la. Mas, uma coisa eu sei, esta publicação veio exatamente confirmar essa mensagem, na qual eu já cria pela fé e por meio dos fatos bíblicos e históricos aqui mencionados.
CONCLUSÃO:
Fique, portanto, no coração de cada um esta mensagem. Ore a D’us, peça para entendê-la bem. Julgue também a palavra. Mas, tenho certeza que grande libertação virá na sua vida e com certeza você se sentirá mais livre das tradições mundanas, não sendo cúmplice e nem comungando com outros “espíritos” os quais não testemunham da verdade, que é o próprio YESHUA !
Seja sábio! Não saia agora por aí condenando tudo e todos. Você nasceu para ser luz onde há trevas.
No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém.

Líder e fundador do Ministério Ensinando de Sião-Brasil e da Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion - Belo Horizonte - MG. www.ensinandodesiao.org.br – www.tvsiao.com – 


O DÍZIMO E O NOVO TESTAMENTO

O Dízimo e o Novo Testamento
Quando as pessoas hoje dão o dízimo em suas congregações, para quem vai o dinheiro? No Tanách, se alguém tivesse um cordeiro e quisesse dar um presente ao Senhor, ele o levaria ao sacerdote e o queimaria sobre o altar. O sacerdote tomava o seu pedaço e o que sobrava era queimado. Todavia, o cordeiro era dado ao Senhor. No Novo Testamento, Paulo disse que ele estava coletando dinheiro para os crentes pobres em Jerusalém (Rm 15:26). Ele nunca disse que seria uma oferta para o Senhor. No entanto, na Torá, quando as pessoas davam dinheiro ao pobre, isto também era considerado uma oferta ao Senhor. A Torá ordenou o povo a trazer os sacrifícios e a dar vários diferentes tipos de dízimos. Eles tinham um dízimo para os sacerdotes e levitas e também tinham que deixar algumas de suas colheitas no campo para alimentar os pobres. Os israelitas antigos tinham diferentes tipos de doações, mas o Novo Testamento nunca ordena a dar o dízimo. Portanto, para que um pastor hoje possa pedir o dízimo, ele deve formar uma halacha de um exemplo ao invés de mostrar um mandamento, uma vez que este não existe no Novo Testamento. Lembre-se que halacha significa “andar,” e nós queremos saber como andar pela fé em nossas vidas diárias.
Além do exemplo dos Israelitas doando dinheiro para o Templo, há exemplos de doações no Novo Testamento que podem ser usados para sustentar o conceito de dízimo. Romanos 15:27 diz:  “Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos Judeus, devem também servi-los com bens materiais.” Este versículo essencialmente diz que os crentes não Judeus devem ser tão gratos pela bênção espiritual de conhecer o Messias Judeu que deveriam ser motivados a “devolver” financeiramente esta benção aos pobres entre o povo Judeu.  1 Coríntios 16:1-2 diz: “Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que não se façam coletas quando eu for.” Estes dois exemplos lidam com o mesmo contextoem que Paulo estava levantando dinheiro de suas congregações para ajudar os pobresem Jerusalém. A única autoridade, portanto, pela qual os pastores de hoje coletam dízimos, é tomando o exemplo do que os primeiros crentes fizeram, aplicando-o ao contexto de hoje.
Tanto a Igreja como o povo judeu fazem muitas coisas que não foram ordenadas diretamente nas Escrituras. Uma delas é a reunião no fim de semana. O Novo Testamento nunca ordena a igreja a se reunir todo Domingo. Existem exemplos apenas de crentes se reunindo. Em Atos 20:7, vemos que os discípulos se reuniam aos sábados à noite: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.” A partir daí, os cristãos desenvolveram uma tradição de se reunirem no primeiro dia da semana ocidental, que é domingo. Hebreus 10:25 nos instrui a não negligenciarmos as nossas reuniões, mas nunca especifica com que freqüência estas reuniões deveriam acontecer. Os judeus ortodoxos se reúnem para orar duas ou três vezes todos os dias baseados no exemplo das três ofertas diárias oferecidas no Templo. Por outro lado, os cristãos baseiam a idéia de uma reunião semanal aos domingos no exemplo desta passagem de Atos 20.
Outra prática atual que tomamos de exemplos Bíblicos é a questão do que fazemos quando nos reunimos. Em Atos 2:42,46 diz: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações(…). Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração.” Baseados nesta passagem, nós oramos, temos comunhão, partimos o pão e estudamos juntos as palavras dos apóstolos quando nos encontramos. Não jogamos bingo ou temos loterias porque não temos qualquer ordem ou exemplo disso. O grande modismo atual de se ter louvor e adoração com música, bandas, bailarinos e tamborins, não vem do Novo Testamento. Na verdade, o Novo Testamento nos diz apenas para cantar e nunca menciona qualquer coisa sobre instrumentos. O costume atual de usar instrumentos é tirada de exemplos de textos no Antigo Testamento.
Outra coisa que fazemos pelo exemplo é a Ceia. Yeshua ordenou aos Seus discípulos na noite da Páscoa: “Fazei isto em memória de mim,” referindo-se ao partir o pão. Ele nunca disse com que freqüência deveríamos celebrá-la, mas nós sabemos que devemos celebrá-la porque Ele ordenou. É por isso que algumas igrejas hoje têm comunhão todo dia, algumas uma vez por semana, algumas uma vez por mês e outras apenas uma ou duas vezes ao ano. Tudo que nós temos são exemplos do modo como a Igreja do primeiro século operava. Os exemplos interpretam o mandamento. Os exemplos constituem uma midrash simples.
A dificuldade surge hoje porque nós vivemos no século XXI em uma cultura diferente, e temos necessidades diferentes das que eles tinham no primeiro século. Nós temos que continuar fazendo midrash e usando exemplos Bíblicos para atender às necessidades de nosso próprio contexto cultural. Para fazer isto corretamente, não podemos ignorar a Torá. Quando líderes cristãos que se opõem à fé Messiânica dizem: “Nós não precisamos da Torá”, ou ainda, “O Velho Testamento não deve ser algo normativo para a vida do Cristão”, eles deveriam parar de pedir ao seus membros para darem o dízimo, uma vez que o único lugar que fala sobre dízimos é no Antigo Testamento. Se uma pessoa rejeita a Torá, então ela teria que rejeitar também o princípio de entregar o dízimo. Por que tantos cristãos tomam louvor e adoração ou dízimos e prosperidade do Antigo Testamento, e rejeitam todo o resto? É hipocrisia dizer, “A Torá já acabou e não se aplica a nós,” e escolher guardar apenas o que é “interessante” da Torá, jogando fora todo o resto. Quando os judeus vêem que os cristãos tiram e escolhem, tem-se um péssimo testemunho de integridade e coerência religiosa.
Extraído do Livro: Tesouros Ocultos – O Método Judaico do Primeiro Século para Entendimento das Escrituras, de Joseph Shulam. Lançamento oficial no 7º Congresso Restauração – 09/02/2013. Participe: www.congressorestauracao.com 
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Autor: Joseph Shulam
Considerado um dos teólogos de maior renome na atualidade. Residente em Israel desde 1948, é presidente do Instituto de Pesquisa Bíblica NETIVYAH, em Jerusalém – Israel e fundador da Congregação Roê Israel (pastor de Israel), uma das primeiras congregações de judeus messiânicos (discípulos de Jesus) do Estado moderno de Israel. Autor de renomados comentários do Novo testamento, é formado em Arqueologia e História do Judaísmo pela Universidade Hebraica de Jerusalém. O pastor e professor Joseph Shulam leciona em vários países do mundo ensinando sobre a restauração da Igreja do Iº século. Joseph é co-fundador do Ministério Ensinando de Sião – BRASIL.


ISRAEL?

Por que Israel?
Vamos observar alguns dos fins para os quais Deus escolheu os Judeus. Há várias passagens nos Profetas onde Deus diz claramente porque Ele nos escolheu. Isaías 42:6-8 declara, “Eu, o SENHOR, te chamei (o povo Judeu) em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere os que jazem em trevas. Eu sou o SENHOR; este é o meu nome! A minha glória pois, não a darei a outrem, nem o meu louvor, a ídolos”.
Muitas pessoas equivocadamente pensam que Deus escolheu Israel porque “os Judeus são muito inteligentes e sabem como ganhar dinheiro; porque eles são bons médicos e advogados; porque os Judeus têm muitos Prêmios Nobel”. Alguns Judeus também acham que nós somos melhores do que todo mundo, mas isto não é correto.
Na verdade, a Bíblia nos revela porque Deus escolheu os Judeus. Ele escolheu Israel para ser luz para as nações, para abrir os olhos aos cegos e para libertar os cativos. Quando Ele veio a Abraão no norte da Síria, Ele disse a ele para deixar seu pai e sua mãe e ir para a terra que Ele mostraria. Então, Deus deu a ele  três promessas: a promessa da Terra, a promessa da descendência e a promessa de ser bênção para todas as famílias da Terra. É por isso que Deus escolheu Abraão e a sua descendência para sempre. Não há outra promessa em toda a Escritura que aparece tantas vezes como a promessa que Deus fez a Abraão, Isaque, Jacó, e à descendência de Israel. A promessa de multiplicação da descendência, a promessa de ser uma bênção para todas as nações da terra, e a promessa de que Ele daria a terra de Canaã a Israel e à sua descendência para sempre, aparecem vinte vezes em Gênesis.
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O Eterno disse a Abraão: "Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade". (Gen 15:5)

A Igreja tentou se apropriar da promessa da descendência e da promessa da bênção para si própria. Eles não querem se apropriar da promessa da terra estes dias porque terra é concreto, é real. É difícil espiritualizar a terra, então eles dizem, “Bem, isso foi no Antigo Testamento, para os Judeus, mas agora que estamos na era do Novo Testamento, a terra não é importante”. Ironicamente, a Igreja Católica possui quinze por cento das melhores propriedades em Israel, e a Igreja Ortodoxa Grega possui partes de Jerusalém, incluindo o terreno em que se encontra o Knésset (Parlamento). Se a terra é tão pouco importante para eles, eu gostaria que devolvessem a nós! Eles se apropriaram de toda esta terra nos tempos das Cruzadas, quando a Igreja decidiu se preocupar com a promessa de aquisição da Terra Santa e enviou seus exércitos para conquistá-la, mas o poder militar sozinho não decide a verdadeira posse aos olhos de Deus. Em Deuteronômio 32:8 diz que Deus criou as fronteiras dos povos ha muito tempo de acordo com seus próprios critérios e não de acordo com nosso próprio senso de direito, nacionalismo ou necessidades demográficas. Deus fez promessas físicas a Israel e todas elas permanecem com o povo Judeu até hoje, quer a Igreja e as nações reconheçam ou não.
Foi um acordo, um trato mútuo. Deus escolheu Israel quando Ele escolheu Abraão. A eleição de Israel não veio a partir da aliança que Ele fez com eles no Sinai, mas sim quando Deus escolheu Abraão. Deus teve que escolher Abraão para assegurar que o mundo não fosse enterrado nas trevas da idolatria. Deus escolheu Abraão no capítulo 12 de Gênesis, imediatamente após a narrativa da rebelião da humanidade contra Deus, na Torre de Babel, registrada no capítulo 11 de Gênesis. Na única vez em que os seres humanos se uniram para se rebelar contra Deus e construir a Torre de Babel, Deus os dividiu em nações antes que eles pudessem causar mais danos ao mundo. Antes da Torre de Babel, não havia nações, não havia gentios. Todos falavam a mesma língua e eram todos primos, os descendentes de Noé e seus filhos. Deus somente os dividiu em nações quando eles se uniram contra Ele e quiseram construir uma torre para se livrarem do poder de Deus e de Sua influência sobre eles. Não havia nações antes disso, e não havia nenhuma idolatria antes disso. Não há menção alguma de idolatria antes ou depois de Noé até a Torre de Babel. A idolatria e a variedade de idiomas entraram no mundo depois da Torre de Babel, e Abraão foi escolhido após a Torre de Babel para assegurar que essa rebelião do homem contra Deus fosse consertada.
Em Hebraico nós chamamos este conceito de Tikkun Olam – que o mundo se rebelou contra Deus e, portanto, tem de ser consertado. O mundo foi danificado e tem de ser reparado, por isso Deus escolheu Abraão, a fim de reparar o mundo e restaurar a humanidade de volta à fé no Deus único, criador dos céus e da Terra. É por isso que Deus escolheu Israel e é por isso que Yeshua, o Messias, nasceu Judeu. Ele poderia ter nascido em qualquer país do mundo que Deus escolhesse, mas Ele era um Judeu nascido da descendência de Davi e da descendência de Abraão, por causa da missão de Deus para Israel. Não foi um acidente, e sua nacionalidade não foi escolhida por sorteio. Deus planejou dessa maneira antes mesmo da criação do mundo, pois sabia o que iria acontecer na história antes que ela começasse. A eleição de Israel relaciona-se com a tarefa de trazer as nações de volta ao conhecimento e adoração ao único Deus. Não foi por causa do orgulho ou das habilidades judaicas, mas sim porque Deus quis tomar uma pessoa de fé, Abraão, e dar-lhe uma descendência que é sobrenatural, usando essa descendência na história da humanidade para trazer as nações de volta a Si mesmo, porque Deus amou o mundo inteiro e não apenas os judeus.

Extraído do livro: “Plantados na Casa do Senhor”, de Joseph Shulam. Clique aqui e adquira já o seu!  
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Autor: Joseph Shulam
Considerado um dos teólogos de maior renome na atualidade. Residente em Israel desde 1948, é presidente do Instituto de Pesquisa Bíblica NETIVYAH, em Jerusalém – Israel e fundador da Congregação Roê Israel (pastor de Israel), uma das primeiras congregações de judeus messiânicos (discípulos de Jesus) do Estado moderno de Israel. Autor de renomados comentários do Novo testamento, é formado em Arqueologia e História do Judaísmo pela Universidade Hebraica de Jerusalém. O pastor e professor Joseph Shulam leciona em vários países do mundo ensinando sobre a restauração da Igreja do Iº século. Joseph é co-fundador do Ministério Ensinando de Sião – BRASIL.





O MESSIAS????

A Identidade do Messias e os Falsos Ensinos
por Matheus Zandona
Sabemos que muitos grupos isolados, supostamente ‘judeus-messiânicos’, não estudam e não dão a devida autoridade à Torá e ao ensino Apostólico. São pessoas que nunca foram discipuladas, orientadas e guiadas por outros judeus messiânicos. Tal isolamento produz uma forma de “pseudo-judaísmo”, com práticas e doutrinas estranhas em todos os aspectos, incluindo o judaico. O que sabem de judaísmo é proveniente de livros e do Google, não tendo eles nenhum senso de realidade e convívio com outros judeus. “Viram” judeus da noite para o dia, lêem tudo o que conseguem na internet e no Wikipédia, e se acham mais judeus do que os verdadeiros judeus. Tudo isso, novamente, é conseqüência da falta de discipulado e convívio com judeus autênticos e de boa reputação tanto nos meios judaicos como nos meios messiânicos. Perante à comunidade Judaica tradicional, esses grupos são vistos com estranheza e repúdio. Não foi à toa que Yeshua nos ordena a fazermos TALMIDIM (discípulos), pois tal ação requer convívio e relacionamento. As “anomalias” que tem surgido nos últimos anos provenientes de ex-evangélicos que viram “judeus googlianos” poderiam ser evitadas com uma boa dose de bom senso, bom testemunho, discipulado e convívio com pessoas autênticas e com fruto para mostrar. Este artigo procurará demonstrar a todos o quão distante estes grupos de “super-judeus” estão da Torá e do verdadeiro judaísmo, os quais nos foram mostrados por Yeshua e por seus talmidim.
Para começar, vamos ver uma admoestação apostólica em relação a pessoas que acham que entendem a unicidade de Deus e ficam satanizando e demonizando irmãos que aprenderam e crêem no dogma niceniano da “Trindade” (não estamos aqui justificando nem propagando esta doutrina, apenas expondo um espírito hipócrita que ronda esses grupos militantes de anti-trinitarianos):
“Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem!! Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou, e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus. Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente”. (Tg 2:19-24)
Pois bem, mais uma vez NÃO ESTAMOS AQUI DEFENDENDO A TRINDADE criada no séc. IV d.C. Porém, é hipocrisia e arrogância um grupo que acha que entende a unicidade do Eterno (o que, por seus estudos, temos 100% de certeza que não entendem!!), ficar menosprezando, marginalizando e FAZENDO DE INIMIGO tudo e TODOS os que aprenderam de outra forma. SIM, cremos piamente que precisamos trazer mais clareza e entendimento em relação à natureza de D-us e Seu Ungido nos meios teológicos cristãos, porém, cremos também que este ensino deve vir acompanhado de AMOR, EXEMPLO, FRUTOS e TESTEMUNHO de vida! Assim nos ensinou Yeshua. A autoridade não vem do conhecimento apenas, mas também da conduta! Foi contra este tipo de arrogância e cinismo que o irmão de Yeshua, Yaakov (Tiago), escreveu o texto que citamos acima. Yeshua nos ensinou que TODA a Torá depende do Shemá (Dt 6:4) e do tratamento ao próximo (Lv 19:18). Esses dois mandamentos andam LADO A LADO. Adianta achar cumprir o Shemá e chamar todo mundo de ‘filhos da babilônia’, ‘idólatras’, ‘pagãos’ e coisas do tipo?
Por acaso apenas a crença na unicidade de D-us pode salvar ou justificar alguém? Pois que fique claro a todos os simpatizantes e membros dessas seitas pseudo judaico-messiânicas:
NÃO CRER NA TRINDADE NÃO SALVA, NEM JUSTIFICA PERANTE O ETERNO!!!!
Apenas quando a fé é aliada à um testemunho e amor verdadeiros, ela pode alguma coisa. Sem obras, a fé é inoperante para justificação! Yeshua nos ensinou que devemos ser intolerantes em relação a DUAS coisas: 1º PECADO, 2º HIPOCRISIA!
O judaísmo tem uma visão muito diferente da visão destes grupos em relação à DIVINDADE do Messias. No judaísmo chassídico, por exemplo, nos dias onde o sábio Menachem Schneerson ainda atuava nos meios Chabad, cria-se entre muitos de seus seguidores que ele era o Messias prometido pelos profetas de Israel (e ainda hoje muitos assim acreditam). Assim, uma vez que ele (Schneerson) assumiu tal postura, toda a conduta de serviços e orações nas sinagogas em que ele comparecia foi alterada. Orações eram feitas diretamente a ele. Serviços litúrgicos onde centenas de judeus chassidim ficavam dançando e cantando ao redor de sua “kissê moshê” durante horas, eram realizados em vários lugares. E ainda, nos dias do polêmico Shabatai Tzvi (séc XVII), que foi aclamado como Messias por milhares de Judeus da Europa e Ásia Menor, a adoração e culto à ele eram tão expressivos, que até mesmo os livros de oração da Comunidade Judaica de Amsterdã (Sidur) foram alterados para incluírem orações de louvor a ELE, quando estivesse presente em algum serviço. Perguntamos: será que algum outro judeu sequer acusou o movimento chabad de ‘idólatra’ por orarem e adorarem publicamente ao Schneerson? Será que algum judeu europeu foi considerado ‘idólatra’ por tratar Shabatai Tzvi como sendo “D-us entre o povo”? Por que, pela halachá judaica, não ferimos a unicidade do Eterno ao reverenciarmos e adorarmos o Mashiach como D-us? Por que esses falsos judeus messiânicos também não declaram guerra ao movimento chassídico?
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Poster do Falecido rabino Schneerson nas ruas de Jerusalém. O texto diz: "Vive o Rei Messias".
Precisamos aprender como a Tanách e o judaísmo tradicional enxergam o Messias. Esses grupos extremistas presentes em nossos dias assumiram uma postura perigosa, desprovendo Yeshua (o verdadeiro Mashiach), da PLENA representação da divindade do Eterno. Vejamos o seguinte ensino do rabino Shaul (Apóstolo Paulo):
“…porquanto, nele (YESHUA), habita, corporalmente, TODA E PLENITUDE da Divindade.Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade”.(Cl 2:9-10)
Ou seja, Ele (Yeshua) não é o PAI, mas veio do PAI, possui a mesma natureza do PAI e representa o PAI a nós 100%. Ele é o único caminho, o único mediador. Através dele compreendemos o Eterno e nos relacionamos com Ele. Nem mesmo no judaísmo tradicional se despreza tanto a divindade do Mashiach como nestes grupos de falsos (ou “super”!) judeus-messiânicos. O Mashiach é tratado como D-us NO JUDAÍSMO TRADICIONAL pois representa D-us aos homens, e segundo a regra do apostolado (Shlichut), o enviado é 100% igual àquele que o enviou, perante as pessoas objetos de sua missão.
Dessa forma, o judaísmo entende que ao mesmo tempo onde há igualdade, também pode existir hierarquia, e por isso a unidade de D-us jamais é ferida. Mais uma vez, Yaakov (Tiago) nos ensina que a crença na unidade de D-us é importante, MAS NÃO SALVA NEM JUSTIFICA POR SI PRÓPRIA! Porém, uma conduta e um mau tratamento para com o próximo, condenam e desqualificam o justo. É exatamente isto que Yaakov tentou alertar aos gentios que estavam ‘descobrindo o judaísmo’ e se deslumbrando com o “Shemá”, mas esquecendo-se do amor ao próximo e do ensino com amor e exemplo. Portanto, estes grupos sectários deveriam estar menos preocupados com a “fé monoteísta” e mais preocupados com o estrago, divisão e sectarismo que tem criado entre o Corpo do Messias.
O Judaísmo é sim muito dogmático em relação ao Mashiach. Na doutrina Judaica, O Messias não é apenas o ‘grande profeta’ prometido na Torá, nem é apenas o ‘enviado’ de YHWH, nem simplesmente o “Filho de Elohim”. Na posição que assumiu de REPRESENTANTE do ETERNO (esta é a função do Mashiach no Judaísmo), ele é YHWV perante nós homens (Is 7:14 – mais uma vez, LEIAM as referências que comprovam os pontos elucidados). Sua missão (Messias) é representar o Eterno plenamente à nós (Cl 2:9). Vejam como os profetas de ISRAEL tratam o Mashiach:
“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra.Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: יְהוָה׀ צִדְקֵנוּ׃ YHWH, Justiça Nossa”. (Jr 23:6).
Um exemplo simplório, mas que consegue ajudar muitas pessoas a entenderem este conceito judaico da representatividade (Shlichut) é o seguinte:
O vice-presidente, é presidente? A resposta judaica à essa pergunta é: Sim e Não!
Sim! Pois quando incumbido pelo presidente para representá-LO em cerimônias, solenidades ou qualquer atividade oficial, ele representa 100% o presidente. Ele é tratado como se fosse o presidente e tem a autoridade presidencial para tal. Na posição de representante, sua assinatura equivale em gênero, número e grau à assinatura do presidente. Quando está representando o presidente, não há diferença alguma entre os dois! 
Não! Pois sua autoridade existe apenas pois foi outorgada pelo próprio presidente. Ele (vice) responde e se submete ao presidente, apesar de representá-lo 100% perante a sociedade. O vice recebe sua autoridade e seu poder do próprio presidente. Ele não faz nada sem o aval do presidente e todas as suas decisões estão em consonância com a vontade presidencial. 
É ISSO QUE OS PROFETAS E A TORÁ QUEREM DIZER QUANDO AFIRMAM QUE PODEMOS TER IGUALDADE E HIERARQUIA AO MESMO TEMPO ENTRE O ETERNO E SEU UNGIDO!!!
Este é o perigo das seitas que não entendem a concepção judaica que se tem do Mashiach, e em um esforço grande para se distanciarem dos erros ensinados historicamente por Roma, acabam por diminuir a importância e a natureza do Filho de D-us. Há muita, mas muita ignorância tanto nos meios cristãos como entre esses grupos de “super-judeus messiânicos”. Vamos aprender da fonte, pois apenas um ensino equilibrado e condizente com a Torá e com os Apóstolos poderá contribuir genuinamente para a redenção universal (tikkun olam) anunciando o tão esperado OLAM HABÁ (Era vindoura).
Shalom a todos e que o Eterno tenha misericórdia de todos nós!

Descendente de Judeus italianos que imigraram para o Brasil no século passado, Matheus é graduado em Comunicação Social e em teologia com ênfase em Estudos Judaicos (EUA). Matheus foi também mestrando em Estudos Judaicos pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Formou-se em hebraico e arqueologia bíblica em Israel, atuando como professor na Congregação Har Tzion por mais de 15 anos. Criador do site www.escoladehebraico.com, um portal para ensino do Hebraico Bíblico e Cultura judaica que já formou mais de 2000 alunos no Brasil e no mundo. É também cantor e compositor, sendo fundador do Ministério Hallel – Louvor e Adoração Judaico-Messiânico. Atualmente é vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião – Brasil e diretor do CATES (Centro Avançado de Teologia Ensinando de Sião).