terça-feira, 15 de outubro de 2013

PERSIGNAR?



O QUE SIGNIFICA PERSIGNAR?

«O SINAL DA CRUZ»
Dev e-se juntar os três primeiros dedos da mão direita (polegar, indicador e médio) simbolizando a Indivisível Santíssima Trindade. Os outros dois dedos (anular e mínimo) devem ser firmemente apertados à palma da mão, significando as duas naturezas de Cristo: a humana e a divina. Os três dedos juntos tocam primeiro a fronte, para abençoar o raciocínio; depois sobre o estômago, para abençoar os sentimentos; em seguida, sobre o ombro direito e, imediatamente, sobre o esquerdo para abençoar a força física, corporal. Baixando então a mão, fazemos uma pequena inclinação em reverência aos sofrimentos de Cristo sobre o Gólgota na cruz, sinal que acabamos de traçar sobre nós.
O Sinal da Cruz nos acompanha em todo o tempo e lugar: nos persignamos ao deitar e ao levantar, saindo à rua e entrando na igreja, ao sentarmos à mesa damos graças ao Senhor pelo alimento, fazendo o Sinal da Cruz sobre nós mesmos e sobre os alimentos que estão sobre a mesa, bem como ao final das refeições em agradecimento.
Ao traçarmos sobre nosso próprio corpo o Sinal da Cruz de Cristo, afirmamos, simultaneamente, a nossa fé na Santíssima Trindade e na essência de Cristo.
Convém ainda salientar que até o século XI todos os cristãos, no Oriente e no Ocidente, se benziam como nós, Ortodoxos, o fazemos.
“benzer-se fazendo três sinais de cruz com o polegar: um sobre a testa, outro sobre a boca e outro sobre o peito
Muita gente ainda cultua o hábito de persignar-se ao entrar numa aeronave por puro medo”. 
{REFUTAÇÃO: 1. NÃO SÃO SINAIS QUE VÃO REPRESENTA O PAI, O FILHO, E O ESPÍRITO SANTO; 2. TRINDADE NÃO EXISTE, BÍBLICAMENTE FALANDO; EXISTE A PESSOA DO PAI DEUS, DO FILHO DE DEUS QUE É JESUS CRISTO, E TESTEMUNHADOR DO PAI E DO FILHO QUE É O ESPÍRITO SANTO. DEPOIS A PALAVRA TRINDADE NA EXISTE NA BÍBLIA É COISA DAS RELIGIÕES DE RAMIFICAÇÕES ROMANAS; 3. E ÚLTIMO, NÃO É SINAL NA TESTA QUE VAI LIMPAR NOSSA MENTE, E NEM NOS PURIFICAR. SÓ PODEMOS ACALÇAR ISSO ATRAVES DA PALAVRA DE YESHUA E DE ADONAI: “Neste momento, por causa da palavra que lhes falei, vocês estão limpos...porque sem mim vocês não podem fazer nada. Separa-os para a santidade por meio da verdade, tua palavra é a verdade. A favor deles, eu me separo para santidade, para que também eles sejam separados para a santidade por meio da verdade.” Yochanan 15:3,5b,/17:17,19. João 15:3, 5b,/17:17,19.

FALSAS DOUTRINAS NA ICR.


Falsas doutrinas
“Teologia da Libertação”
O Comunismo invade a igreja católica romana
Um dos muitos problemas que assolam a igreja católica, nos dias de hoje é a gravíssima heresia chamada “Teologia da Libertação”. Trata-se de uma heresia materialista, que apresenta uma visão de mundo contrária à doutrina da igreja disfarçada com um vocabulário aparentemente cristão.
Esta heresia é um dos muitos aspectos que tomou o modernismo, heresia que o santo Padre Pio X qualificou de “síntese de todas as heresias”. Segundo o modernismo, a Verdade absoluta não existe; toda “verdade” é apenas uma opinião, uma visão pessoal que pode e deve mudar com o tempo. Assim, para o modernista, a doutrina da igreja, ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo, pode e deve ser substituída por algo mais... “moderno”.
A “Teologia da Libertação” (TL) é o nome dado a esta vertente do modernismo, peculiar à América Latina. Este nome, na verdade, é enganoso; “Teologia” significa “conhecimento, estudo de Deus”- e esta heresia aplica-se apenas à organização social humana. Do mesmo modo, o termo “Libertação” é por eles utilizado como significando algo diametralmente contrário à noção cristã de libertação.
Os erros da Teologia Libertação são muitos, todos eles baseados em uma negação da ação sobrenatural de Deus. “Sobrenatural” é um termo teológico que significa “acima da natureza humana”.
Sabemos, porque a igreja o ensina, que é pela ação sobrenatural de Deus, pela graça de Deus, que podemos evitar o pecado e alcançar a santidade.
Sabemos, porque a igreja o ensina, que o nosso objetivo maior é sermos santos.
Sabemos, porque a igreja o ensina, que no fim dos tempos Nosso Senhor Jesus Cristo voltará em glória para julgar os vivos e os mortos e então, só então, haverá um paraíso na terra.
A Teologia Libertação, porém, prega um conceito marxista (inspirado pelo teórico do marxismo - do comunismo -, Carlos Marx) segundo o qual haverá um paraíso na Terra quando os pobres retirarem dos ricos as riquezas e as distribuírem, criando assim uma sociedade sem classes.
O mecanismo desta revolução seria a “luta de classes”: os pobres, revoltando-se contra a sua pobreza, conquistariam o poder e assegurariam uma distribuição igualitária de todos os bens materiais. Para o marxista, logo para o Teologia Libertação, o único pecado que existe é a acumulação de riquezas, vista por eles como essencialmente ruim. Do mesmo modo, eles vêem em qualquer hierarquia um pecado contra a “igualdade” que eles crêem existir entre os homens.
Assim, a Teologia Libertação considera que o que realmente importa é pregar entre os pobres a revolta contra os ricos, com o fim de estabelecer uma sociedade igualitária. Para a Teologia Libertação, a hierarquia eclesiástica é na verdade um “roubo” do poder que pertenceria ao povo feito pelos bispos e padres.
Para a Teologia Libertação, a doutrina da igreja não interessa, assim como não interessa o céu. Interessa sim a organização de movimentos populares para lutar por reivindicações puramente materiais: terras (como o MST:{movimento dos trabalhadores sem terra}), aumentos salariais, etc.
Vejamos portanto quais são as principais diferenças entre a Doutrina Cristã e a ideologia da Teologia Libertação:
1 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que o homem tende ao mal devido às conseqüências do pecado original. É mais fácil fazer o mal que o bem, e assim os vícios devem ser combatidos e as virtudes incentivadas.
b) Para a Teologia Libertação, o homem é naturalmente bom, mas a organização social “opressora” é má e deve ser combatida.
2 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que é pela Graça de Deus, infundida e aumentada pelos sacramentos, que podemos fazer o bem.
b) Para a Teologia Libertação, a graça de Deus é apenas uma expressão, e os sacramentos são apenas símbolos - a eucaristia é símbolo da partilha do pão material, o batismo é símbolo de compromisso com a causa da Revolução comunista, etc.
3 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que somos chamados à santidade, ou seja, à libertação do pecado, de que só gozaremos em plenitude no Céu após a nossa morte e na terra após a nossa ressurreição.
b) Para a Teologia Libertação, “Libertação” significa a obtenção de condições materiais adequadas na terra através de reivindicações políticas: terra, casa própria, sistemas sanitários, etc.
4 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que a propriedade particular é uma coisa boa e querida por Deus; é perigoso o apego aos bens materiais, mas ser rico não é pecaminoso.
b) Para a Teologia Libertação, a propriedade particular é uma abominação, o único pecado existente. O apego aos bens materiais - terra, casa, etc. - porém, é visto por eles como um bem. O objetivo do homem, para eles, é justamente lutar por bens materiais.
5 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que a hierarquia da igreja é instituída e mantida por Deus.
b) Para a Teologia Libertação, a existência da hierarquia é sinal de um roubo de poder que deveria pertencer ao “povo”. É por isso que nas dioceses ainda em poder da Teologia Libertação, não são incentivadas as vocações sacerdotais e as paróquias são substituídas por comunidades dirigidas por leigos.
6 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que é essencial conhecer e seguir a Verdade para podermos chegar à santidade.
b) Para a Teologia Libertação, qualquer pessoa que “lute contra a opressão”, ou seja, que participe da subversão comunista, é um modelo a ser seguido, ao passo que, por exemplo, um santo que tenha se dedicado apenas à oração é um exemplo do que deve ser evitado. Assim Che Guevara, Fidel Castro e outros comunistas são considerados por eles como modelos a seguir, enquanto santa Terezinha do menino Jesus é para eles um exemplo de vida inútil.
7 - a) Pela doutrina cristã, sabemos que a oração é de suma importância, e a alma, por ser imortal, deve ser cuidado com mais cuidado que o corpo, evitando-se o pecado e buscando-se a virtude.
b) Para a Teologia Libertação, a alma não importa, a oração é vista apenas como uma preparação para a ação política e o pecado pessoal não existe. Não há problema em roubar, mentir, cometer adultério, matar até. O único pecado seria o pecado social, ou seja: ter bens materiais em quantidade maior que outras pessoas. Assim, para a Teologia Libertação, todo pobre é santo e todo rico é bandido.
Alguns dos autores Teologia Libertação, mais conhecidos são: Gutiérrez, Leonardo Boff (frade franciscano que apostatou, traiu seus votos e hoje vive com uma mulher casada), Frei Betto, Marcelo Barros...
  
{OBS: algumas modificações no texto foi pra melhor compreensão do leitores}

A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO É UMA ILUSÃO

"vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" Yochanan 8:32. libertção só com Jesus sendo o SENHOR das vidas e da igreja, movimentos não muda nada, nem a vida de ninguém. "PORTANTO, SE O FILHO (YESHUA) JESUS OS LIBERTAR, VOCÊS REALMENTE SERÃO LIVRE!" Yochanan 8:36. João 8:33,36.




O encontro aconteceu há um mês e não foi informado na agenda oficial do líder católico

Papa Francisco recebe secretamente o líder da Teologia da LibertaçãoPapa Francisco recebe secretamente o líder da Teologia da Libertação
Em setembro o papa Francisco se reuniu com o peruano Gustavo Gutierrez, o principal líder da Teologia da Libertação (TL), em uma reunião secreta no Vaticano.
Durante o encontro Francisco teria se comprometido em defender os pobres assumindo uma postura anticapitalista, o que já vem sendo praticado por ele que tem rejeitado os luxos dados ao sumo sacerdote da Igreja Católica.
O encontro já estava sendo esperado desde quando Francisco foi anunciado como Papa, em março deste ano, por ser um religioso ligado às causas dos menos favorecidos. Na ocasião do anuncio do novo papa, muitos bispos e teólogos ligados à TL fizeram declarações em que afirmam a sua expectativa de uma administração que pudesse reaver a confiança da população no catolicismo.
Gutierrez foi quem formulou a Teologia da Libertação em 1968 e o texto “Teologia de La Liberación”, foi publicado três anos depois se tornando um sucesso editorial.
A TL conquistou líderes católicos da América Latina que passaram a inserir os conceitos na dimensão sócio-política de seus países, muitos deles estavam sob regimes ditatoriais naquela época.
Por muitos anos a teologia não foi aceita pela Igreja Católica por ter traços do marxismo. Por Francisco ser latino-americano e ter conhecimentos sobre a TL ele poderá abrir o caminho para ligar a igreja tradicional com esses teólogos e pensadores que acreditam na libertação social. Teologia da Libertação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Teologia da Libertação é um movimento supra-denominacional, apartidário e inclusivista de teologia política, que engloba várias correntes de pensamento que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais, mas outros a descrevem como marxismo,relativismo e materialismo cristianizado.
A teologia da libertação se tornou um movimento internacional e inter-denominacional, isto porque absorveu crenças das Religiões do Oriente, da Umbanda, do Espiritismo, do Islamismo e do Xamanismo. Embora a mesma tenha se iniciado como um movimento dentro da Igreja Católica, na América Latina nos anos 1950-1960, o termo foi cunhado em 1971 pelo peruano padre Gustavo Gutiérrez, que escreveu um dos livros mais famosos do movimento, A Teologia da Libertação. Outros expoentes são Leonardo Boff do BrasilJon Sobrino de El Salvador, e Juan Luis Segundo do Uruguai. A teologia da libertação desde os anos 90 sofreu um forte declínio, principalmente devido ao envelhecimento de suas lideranças, e a falta de participação das recentes gerações nesse movimento.
A influência da teologia da libertação diminuiu após seus formuladores serem condenados pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) em1984 e 1986. A Santa Sé condenou os principais fundamentos da teologia da libertação, como a ênfase exclusiva no pecado institucionalizado, coletivo ou sistêmico, excluindo os pecados individuais, a eliminação da transcendência religiosa, a desvalorização do magistério, e o incentivo à luta de classes.
Origens e história
O documento Libertatis nuntius da Santa Sé de 1984 assinado pelo então Cardeal Ratzinger sobre a Teologia da Libertação;  aponta como motivações da Teologia da Libertação:
1.     A impaciência e o desejo de ser eficazes de alguns cristãos que, perdida a confiança em qualquer outro método, voltaram-se para a análise marxista.
2.     Pensavam que uma situação intolerável exige uma ação eficaz que não pode mais ser adiada. Uma ação eficaz supõe uma análise científica das causas estruturais da miséria. O marxismo seria o instrumental para semelhante análise. Bastaria aplicá-lo à situação da América Latina
3.     Uma concepção totalizante impõe a sua lógica e leva asteologias da libertação a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem. Com efeito, o núcleo ideológico, tomado do marxismo e, que serve de ponto de referência, exerce a função de princípio determinante.
Segundo Gonçalves, o nascimento e o desenvolvimento da Teologia da Libertação na América Latina e no Caribe se deve basicamente a três fatores:
1.     Situação política, econômica e social do continente: A Teologia da Libertação foi gestada durante os regimes antipopulares que governavam países do continente.
2.     O desenvolvimento do marxismo como instrumento de análise social: as ciências sociais, entre elas a análise marxista eram utilizados para compreender a origem das contradições da sociedade, embora, segundo Gonçalves, o marxismo não fosse utilizado como ferramenta para construção do projeto social alternativo.
3.     Mudanças no âmbito da Igreja Católica. Do ponto de vista católico, algumas mudanças na Igreja possibilitaram o surgimento da Teologia da Libertação:
1.   A experiência da Ação Católica e seu método VER-JULGAR-AGIR. Esta pedagogia ajudou na busca de uma compreensão crítica da realidade e impulsionou uma ação transformadora.
2.   A realização do Concílio Vaticano II, entre 1962-1965 e a busca de diálogo da Igreja com o mundo moderno.
3.   Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em MedellínColômbia, ocorrida na vigência dos regimes militares.
4.   O florescimento das Comunidades Eclesiais de Base, que impulsionadas pela Conferência de Medellín e pela pedagogia da Ação Católica através do método VER-JULGAR-AGIR, lutavam pela transformação social.
5.   O enfrentamento dos regimes militares por parte dos bispos, quer através das conferências episcopais nacionais, quer por bispos isolados, como Dom Hélder Câmara, Dom Pedro Casaldáliga, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Oscar Romero, entre outros.
As mudanças ocorridas na sociedade desde então apresentam novos desafios da contemporaneidade, como oneoliberalismo econômico e a exclusão social, a globalização, o pluralismo cultural e religioso, a crise das igrejas cristãs históricas ante o fenômeno da pós-modernidade.
Uma das instituições na América Latina que se dedicou a apologia da Teologia da Libertação é a "Unisinos", instituição de ensino superior jesuíta do Rio Grande do Sul, que no final de 2011 promeveu o "Congresso Continental de Teologia" , que reuniu muitas antigos proponentes da teologia da libertação, para fundir seus príncipios com os documentos do Concílio Vaticano II, que completou 50 anos em 2011. Essa visão entra em choque com a interpretação que a Santa Sé e os Papas, responsáveis pelas próprias publicações dos documentos conciliares, e de sua interpretação desde então, esta foi reconfirmada no Sínodo em Roma no mesmo ano. 
Surgimento
A Teologia da Libertação nasceu da influência de três frentes de pensamento, o Evangelho Social das igrejas norte-americanas, trazido ao Brasil pelo missionário e teólogo presbiteriano Richard Shaull; a Teologia da Esperança, do teólogo reformado Jürgen Moltmann; e a teologia antropo-política que tinha como seus grandes expoentes o teólogo católico Johann Baptist Metz, na Europa, e o teólogo batista Harvey Cox, nos Estados Unidos.
Especialmente a publicação em 1965, pelo teólogo batista Harvey Cox, A Cidade Secular, como contraposição à obra clássica de Santo AgostinhoDe Civitate Dei, na qual defende que a divisão entre a cidade dos homens (o mundo terreno) e a cidade de Deus (o mundo espiritual), segundo ele a partir do século XX essa visão encontra-se superada pela contraposição entre a cidade dos operários oprimidos (o mundo proletário), a cidade dos donos do poder (o mundo geopolítico) e a cidade dos capatazes opressores (o mundo burguês).
O marco do nascedouro da Teologia da Libertação porém, está na publicação da obra Da Esperança, de Rubem Alves, que tinha o título de Teologia da Libertação, criticando a praxis infra-metafísica de uma forma geral e propondo o nascimento ex-nihilo de novas comunidades de cristãos, animados por uma visão e por uma paixão pela libertação humana e cuja linguagem teológica se tornava histórica. A primeira participação católica no lançamento da Teologia da Libertação foi a publicação da Teologia da Revolução, em 1970, pelo teólogo belga radicado no Brasil José Comblin. Em 1971, Gustavo Gutiérrez publicouTeologia da Libertação. Somente em 1972, Leonardo Boff surge no cenário teológico com a publicação de Jesus Cristo Libertador. Como Rubem Alves estava asilado nos EUA neste período, Boff passou a ser o mais conhecido representante desta corrente teológica que vivia no Brasil, devido à proteção recebida pela ordem dos franciscanos, à qual ele pertencia. O método destas teologias é indutivo: não parte da Revelação e da Tradição eclesial para fazer interpretações teológicas e aplicá-las à realidade, mas partem da interpretação da realidade da pobreza e exclusão e do compromisso com a libertação para fazer a reflexão teológica e convidar à ação transformadora desta mesma realidade. Ocorre também uma crítica à teologia moderna e sua pretensão de universalidade. Consideram esta teologia eurocêntrica e desconectada da realidade dos países periféricos.
Declínio: A Teologia da Libertação tem enfrentado um acentuado declínio nos últimos anos por diversos motivos, como envelhecimento ou morte de vários expoentes dessa corrente, perda de apelo frente às novas gerações de clérigos, teólogos e fiéis, e a pesquisa teológica atualmente menos calcada em ideologias.
Algumas membros da Igreja Católica chegam a afirmar que a Teologia da Libertação já morreu: "Quando um movimento ou instituição teima em garantir que está vivo é porque morreu e virou fantasma. A Teologia da Libertação já passou."
Polêmica e críticas
Acusa-se tal movimento de ser condescendente com a culpabilidade da Igreja, que segundos estudiosos, é bem menor do que julgam os promotores, e de deturpar o caminho divino, colocando-o em segundo plano diante da missão terrena de ajudar os pobres.
Integrantes do movimento afirmam que este movimento sempre foi baseado em ideais de amor e libertação de todas as formas de opressão (especialmente opressão econômica). Também afirmam que ele teria uma forte base nas escrituras sacras. Por outro lado, alguns aspectos da teologia da libertação têm sido fortemente criticados pela Santa Sé e por várias igrejas protestantes, como por exemplo o fato dos adeptos da Teologia da Libertação defenderem um papel político significativo para as igrejas, e pela utilização do marxismo como base ideológica e metodológica do movimento. Segundo o teólogo e ex-dominicano Matthew Fox, proibido, pelo então cardeal Ratzinger, de ensinar a Teologia da Libertação e posteriormente expulso da ordem à qual pertencera por 34 anos, "a CIA esteve envolvida, especialmente com o Papa João Paulo II, no esmagamento da Teologia da Libertação em toda a América do Sul, substituindo líderes heróicos, inclusive bispos e cardeais, por integrantes da Opus Dei, uma organizaçãofascista".
Posição da Igreja Católica
Na Igreja Católica, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou dois documentos sobre esta teologia,Libertatis nuntius ("Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação"), em 1984, e Libertatis Conscientia, de 1986. Os documentos, defendem a importância do compromisso radical para com os pobres, porém considera a teologia da libertação herética, por fazer uma releitura marxista e de outras ideologias políticas (materialista e atéia) da religião, é incompatível com a doutrina católica. Outros afirmam que o que ocorreu não foi uma crítica ou repressão ao movimento em si, mas sim correção de certos exageros de alguns de seus representantes (como sacerdotes mais tendentes à política). O Papa João Paulo II dirigiu uma carta à CNBB, em 9 de abril de 1986, pedindo o verdadeiro desenvolvimento desta teologia, ao excluir-se seus príncipios incorretos:
“Na medida em que se empenha por encontrar aquelas respostas justas – penetradas de compreensão para com a rica experiência da Igreja neste País, tão eficazes e construtivas quanto possível e ao mesmo tempo consonantes e coerentes com os ensinamentos do Evangelho, da Tradição viva e do perene Magistério da Igreja – estamos convencidos, nós e os senhores, de que a Teologia da Libertação é não só oportuna, mas útil e necessária. Ela deve constituir uma nova etapa - em estreita conexão com as anteriores - daquela reflexão teológica iniciada com a tradição apostólica e continuada com os grandes padres e doutores, com o magistério ordinário e extraordinário e, na época mais recente, com o rico patrimônio da Doutrina Social da Igreja expressa em documentos que vão da Rerum Novarum a Laborem Exercens.”
A carta do Papa aos bispos brasileiros expressa, ainda: "Os pobres deste país, que tem nos senhores os seus pastores, os pobres deste continente são os primeiros a sentir urgente necessidade deste evangelho da libertação radical e integral. Sonegá-lo seria defraudá-los e desiludi-los." Para concluir, o texto incita ao verdadeiro desenvolvimento da Teologia da Libertação "de modo homogêneo e não heterogêneo com relação à teologia de todos os tempos, em plena fidelidade à doutrina da Igreja, atenta a um amor preferencial e não excludente nem exclusivo para com os pobres."
Assim a Igreja Católica rejeita qualquer doutrina que foque exclusivamente nos aspectos materiais do homem, e exclua Deus. Desse modo, o então Cardeal Ratzinger, no retiro espiritual que pregou ao Papa João Paulo II, e aos Cardeais em 1986, escreveu:
"Sem resposta para a fome da verdade, sem cura das doenças da alma ferida por causa da mentira ou, numa palavra, sem a verdade e sem Deus, o homem não se pode se salvar. Aqui descobrimos a essência da mentira do demônio. Deus aparece na sua visão do mundo como supérfluo, desnecessário à salvação do homem. Deus é um luxo dos ricos. Segundo ele, a única coisa decisiva é o pão, a matéria. O centro do homem seria o estômago".
E perguntou o Cardeal Ratzinger, falando aos Cardeais: "Porventura não existe uma tendência, também entre nós, de adiar o anúncio da verdade de Deus, para antes fazer as coisas "mais necessárias"? Vemos, porém, que um desenvolvimento econômico sem desenvolvimento espiritual destrói o homem e o mundo".
"igreja católica está indo de mal a pior"