sexta-feira, 11 de outubro de 2013
SÃO IGUAIS..
O SÁBADO OU DOMINGO?
O SÁBADO OU DOMINGO?
“No MOTZA’EI-SHABBAT, quando estávamos reunidos para partir o pão, Sha’ul
dirigiu-lhes a palavra. Pelo fato de que iria viajar no dia seguinte, falou
continuamente até a meia-noite”. (Atos 20:7)
“Toda semana, após o MOTZA’EI-SHABBAT, cada um de vocês deve colocar algum
dinheiro à parte, segundo suas posses, e guardá-lo; dessa forma, quando eu
chegar, não terei de levantar fundos”. (1 Coríntios 16:2.)
{MOTZA’EI-SHABBAT. Literalmente, a “SAÍDA DO SÁBADO”, isso é, a noite de
sábado. Pelo sistema Bíblico e Judaico de contagem dos dias, eles têm início ao
pôr-do-sol; portanto, quando o texto nos diz que os crentes(cristãos) se
reuniram “NO PRIMEIRO DIA DA SEMANA”, significa na noite de sábado, não no
domingo} (extraído: glossário com explicações de pronúncia, da Biblia judaica
completa. David H. Stern. Pg.1574,1575)
OS DIAS DA SEMANA
A palavra Semana, provém da designação romana septmana, que
queria dizer sete manhãs.
Os primeiros
povos a utilizarem o calendário lunar, entre eles o babilónio, davam aos dias,
os nomes dos planetas, a que juntavam o sol e a lua. Solis dies, Dia do Sol ou
Dia do Senhor, dia em que os romanos descansavam para venerarem o Deus do Sol.
Por seu turno, Lunae dies, quer dizer Dia da Lua; Martis dies, Dia de Marte ou
Dia do Fogo; Mercurie dies, Dia de Mercúrio ou Dia da Água; Jovis dies, Dia de
Júpiter ou Dia da Natureza; Veneris dies, Dia de Vénus ou Dia do Ouro; Saturni
dies, Dia de Saturno.
Com o advento
do Latim Litúrgico e a intenção de acabar com o paganismo foram alterados os
nomes de alguns dias da semana, nomeadamente, o Solis
Dies foi substituído por Dies Dominica, designação que, por sua vez, foi
adotada por povos latinos. O Saturni dies foi substituído pelo Sabbatum, termo
originário do hebraico Shabbath que, de acordo com a religião judaica, é um dia
dedicado ao descanso e às orações. Os nomes dos dias entre o Dies Dominica e o
Sabbatum seguiram a tradição que no início do Cristianismo, em que a Páscoa
durava uma semana. Durante esse período os cristãos consagravam o seu tempo
quase exclusivamente às orações e os dias desse período eram conhecidos como
feriaes (feriados). A enumeração dos feriaes iniciava-se no domingo (Feria
Prima), em seguida vinha o Feria Secunda, depois o Feria Tertia e assim por diante.
Como já perceberam são estas as designações do Latim Litúrgico que estão na
origem dos nomes dos dias da semana na língua portuguesa, ao contrário dos das
outras que seguiram a nomenclatura dos planetas.
Latim
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Latim Litúrgico
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Português
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Italiano
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Espanhol
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Francês
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Saxão
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Inglês
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Alemão
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Solis dies
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Dies
Dominica
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domingo
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domenica
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domingo
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dimanche
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Sun’s day
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Sunday
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Sonnetag
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Lunae dies
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Feria
Secunda
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segunda-feira
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lunedi
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lunes
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lundi
|
Moon’s day
|
Monday
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Montag
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Martis dies
|
Feria
Tertia
|
terça-feira
|
martedi
|
Martes
|
mardi
|
Tiw’s day
|
Tuesday
|
Dienstag
|
Mercurie dies
|
Feria
Quarta
|
quarta-feira
|
mercoledi
|
Miércoles
|
mercredi
|
Wonden’s day
|
Wednesday
|
Mittwoch
|
Jovis dies
|
Feria
Quinta
|
quinta-feira
|
giovedi
|
Jueves
|
jeudi
|
Thor’s day
|
Thursday
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Donnerstag
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Veneris dies
|
Feria
Sexta
|
sexta-feira
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vernerdi
|
viernes
|
vendredi
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Friga’s day
|
Friday
|
Freitag
|
Saturni dies
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Sabbatum
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sábado
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sabato
|
sábado
|
samedi
|
Saterne’s day
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Saturday
|
Samstag
|
Origem do
primeiro dia da semana
No início da era cristã, os cristãos primitivos por serem judeus guardavam o sábado, porém reuniam-se aos Domingos
para celebrarem a Eucaristia (ação de graças) através da fração do pão em honra
e memória da ressurreição de Cristo. A partir de 189 d.C., a Igreja Cristã estabeleceu uma data diferente daquela
praticada pelos judeus para suas comemoração da Páscoa e dos dias santos a ela associados. Posteriormente, confirmando a
Tradição Apostólica o Primeiro Concílio de Niceia, em 325 d.C., oficializou o Domingo (Dominica
Dies) como dia sagrado para os cristãos.
A união da cultura judaica com a cultura cristã resultou na
reserva de dois dias diferentes (Sábado e Domingo) para descanso: estes são
respectivamente o último dia(Sábado) e o primeiro dia da
semana (Domingo) de acordo com o
calendário ocidental.
Dias da semana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os dias da
semana têm seus nomes na língua portuguesa devido
à liturgia católica por
iniciativa de Martinho de Dume,
que denominava os dias da semana da Páscoa com
dias santos em que não se deveria trabalhar, originando os nomes litúrgicos:
Latim I
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Latim
II
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Significado
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Latim
litúrgico I
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Latim
litúrgico II
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dies
solis
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solis
dies
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prima
feria
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feria
prima
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dies
lunae
|
lunae
dies
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secunda
feria
|
feria
secunda
|
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dies
martis
|
martis
dies
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tertia
feria
|
feria
tertia
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|
dies
mercurii
|
mercurii
dies
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quarta
feria
|
feria
quarta
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dies
iovis
|
iovis
dies
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quinta
feria
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feria
quinta
|
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dies
veneris
|
veneris
dies
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sexta
feria
|
feria
sexta
|
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dies
saturni
|
saturni
dies
|
septima
feria
|
feria
septima
|
O Sabbatum era
originado diretamente do hebreu Shabbat,
de conotação religiosa, em uma época em que os hebreus formavam um só povo e
uma só cultura.
O dia Shabbat era
o dia de descanso dos israelitas que por essa razão afluíam com mais frequência
a sinagoga, hoje é o sábado, último dia de seu calendário semanal,
sendo este o dia de descanso para os judeus. Durante a Reforma do Calendário
Romano a cargo de Constantino I, o Grande - substitui-se o nome de "Dies
Saturni" que significa "Dia de Saturno" - forma como os pagãos
se referiam ao sábado - para "Sabatum" introduzindo devido a
influência cristã o dia de Sábado no calendário ocidental.
A Tradição Apostólica
fixa o dia de descanso dos cristãos no Domingo, em homenagem à ressurreição de
Cristo.1 Em 325 d.C.,
as orientações decididas no Primeiro Concílio de Niceia,confirmam
a Tradição Apostólica, e durante a Reforma do Calendário Romano a cargo de
Constantino I, o Grande - substitui-se o nome de Solis Dies, que
significa Dia do Sol - forma como os pagãos se referiam ao Domingo - para Dominicus
Dies (ou Dies Dominicum, Dies Dominica, Dies
Domini), que, em português, significa Dia do Senhor, tendo
evoluído paraDomingo.
O dia de Domingo
também conhecido como Prima Feria era o dia em que os cristãos
se reuniam para fazer sua reunião de culto em memória a Ressurreição de Cristo,
dia de descanso para os cristãos.
Sol Invicto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Deus Sol Invicto. Disco deprata romano
do século III
d.C., encontrado em Pessino,
atualTurquia (exposto
no museu
britânico).
Sol Invicto (em latim: Sol
Invictus), também conhecido pelo nome completo,Deus
Sol Invicto, era um título religioso que foi aplicado a três divindadesdistintas
durante o Império
Romano tardio. Ao contrário de outros, como oculto agrário
do Sol Indiges ("Sol
na Terra"), o título Deus Sol Invicto foi formado por analogia ao
título imperial pius felix invictus ("pio, feliz,
invicto").
O título foi
introduzido pelo imperador romano Heliogábalo,
durante a sua tentativa abortada de impor o deus Elagabalo Sol Invicto,
o deus-sol da sua cidade natal Emesa na Síria.
Com a morte do imperador em 222 d.C.,
contudo, o seu culto esvaneceu-se. Em segundo instante, o título invicto foi
aplicado a Mitra em
inscrições de devotos. Também, aparece aplicado aMarte.
Finalmente, o
imperador Aureliano introduziu
um culto oficial do Sol Invicto em270 d.C.,
fazendo do Deus Sol a primeira divindade do império. Contudo, não oficialmente
identificado com Mitra, o Sol de Aureliano tem muitas características próprias
do mitraísmo,
incluindo a representação iconográfica do
jovem deus imberbe. O culto do Sol Invicto continuou a ser base do paganismo oficial
até a adesão do império ao cristianismo — antes da sua conversão, até o jovem
imperador Constantino tinha
o Sol Invicto como a sua cunhagem oficial.
A Guarda Dominical e o
"deus Sol"
"Que todos os
juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no veneráveldia
do Sol. Não obstante, atentem os lavradores com plena liberdade ao
cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão
adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever
deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu."1
Este decreto foi
promulgado em 07 de março de 321 d.C. pelo imperador Constantino (Flavius
Valerius Constantinus) e visava, entre outros motivos, destinar oficialmente
o dia dedicado ao "deus Sol Invictus" para os cultos
pagão e cristão. A veneração à essa divindade pagã tem forte ligação com o mitraísmo,
que era a religião predominante no alto império. Sobre o edito de
Constantino, comenta-se:
"O imperador
Constantino, um converso ao cristianismo, introduziu a primeira
legislação civil a
respeito do domingo, em 321, quando decretou que todo o trabalho deveria
cessar no dia do Sol; exceto os agricultores que poderiam trabalhar se fosse
necessário. Esta lei, que visava dar tempo para o culto, foi acompanhada por
mais restrições nas atividades dominicais nos
séculos posteriores."2
"Séculos da
era cristã se passaram antes que o domingo fosse observado pela igreja cristã
como o sábado. A História não nos fornece uma única prova ou indicação de que fosse
observado antes do
edito de Constantino em 321 d.C."3
"Todavia,
qualquer que tenha sido a opinião e a prática desses primeiros cristãos em
relação à cessação do trabalho no domingo, sem dúvida, a primeira
lei, sejaeclesiástica ou civil, na qual a observância do descanso daquele
dia se sabe ter sido ordenada, é o edito de Constantino, 321 d.C."4
"Constantino
tinha governado na Gália e na Grã-Bretanha, onde melhorou as condições para
os cristãos. E quando chegou ao poder em 313 d.C., ele uniu-se a Maxêncio
para comemorar o edito de Milão, pelo qual os direitos civis foram concedidos
aos cristãos, as suas propriedades restauradas e, a liberdade religiosa
universal foi garantida a todos. Em 321 d.C., Constantino tendo se tornado
imperador único, emitiu seu famoso edito proibindo determinados
trabalhos e o comércio aos domingos. (...) Sessenta e seis anos depois, 387
d.C., em outrodecreto romano, o domingo é chamado de 'o
dia do Senhor'(a)."5
Constantino era
mitraísta, seguidor do "deus Sol" e, segundo os relatos históricos,
ele foi o primeiro imperador a se converter ao cristianismo, mas por motivos
políticos e religiosos não abandou de forma definitiva suas antigas crenças,
pois era grande a influência que ele, como imperador, exercia sobre os seus
súditos pagãos. Esse decreto-lei foi incluído no Direito Civil e
direcionava-se a todos do império de Roma. Na esferacivil,
Constantino proporcionou o primeiro meio legislativo para que o domingo fosse
seguido pelo cristianismo apostatado e, disseminado ao redor do mundo
como sendo o substituto do sábado presente na lei de Deus.
Paralelamente às
mudanças que ocorriam no paganismo dentro do império romano, o cristianismo
iniciava sua deplorável jornada rumo a apostasia se desviando do genuíno
evangelho de Cristo; e os apóstolos Paulo e Pedro advertiram quanto a isso (II Tessalonicenses 2:7-8; II Pedro
2:1-3). Com a morte dos primeiros discípulos, que pregavam
integralmente e unicamente o que Cristo lhes ensinara, as gerações
posteriores de cristãos foram gradativamente abandonando a "sã
doutrina" e inevitavelmente sucumbiram aos falsos ensinos (II Timóteo 4:3-4; II João
1:8-9). Uma das consequências em renunciar as Escrituras, foi a
mudança na lei de Deus, que teve o segundo e quarto mandamentos anulados(b) (Daniel 7:25 cf. I
Timóteo 1:3-11); alguns cristãos em pleno declínio espiritual
iniciaram a estranha comemoração do "festival da ressurreição" nas
manhãs de domingo, retornando em seguida ao seus afazeres. Outros, motivados
pelo ódio, começaram a transgredir o quarto mandamento alegando o
desvencilhar de qualquer relação com os judeus, e se baseavam no extremismo
que os fariseus tinham em relação ao sábado. O bispo Eusébio sobre isso
revela:
"Por sorte não
temos nada em comum com
a multidão de detestáveis judeus, por que recebemos de nosso Salvador, uma
dia de guarda diferente."6 "Todas as coisas que era dever fazer no
sábado, estas nós as
transferimos para o dia do Senhor, como o mais apropriado para isso, este
[domingo] é o principal na semana, é mais honroso que o sábado judaico."7
Tertuliano,
patrístico do século III, discorrendo sobre a "festividade da
ressurreição" relata como os cristãos que adotaram esta prática eram
confundidos com os pagãos:
"Outros, com
maior consideração aos bons costumes, isto deve ser admitido,supõem que
o sol é o deus dos cristãos, porque é um fato bem conhecido que rezamos em
direção ao leste, ou porque fazemos do
dia do Sol um dia de festividade."8 "Mas, muitos de vocês, igualmente,
às vezes sob o pretexto de adorar os corpos celestes, movem seus lábios na
direção ao nascer do sol. Da mesma forma, se nós dedicarmos o dia do Sol com alegria, a partir
de uma razão muito diferente do culto ao Sol, teremos alguma semelhança com
aqueles que cultuam no dia de Saturno (...)"9
Outra alegação
apresentada para alterar o dia de descanso bíblico era que, a observância
dominical imposta por Constantino seria uma boa oportunidade para atrair os
pagãos ao cristianismo. Entretanto, a História demonstra que ocorreu o
inverso, a desobediência a Deus proporcionou a infiltração do paganismo no
cristianismo. O abandono gradativo das Escrituras por esses cristãos
conduziram as gerações posteriores da igreja a adotar o domingo como dia de
guarda. Assim, cristianismo degenerado e paganismo convergiram para um mesmo
dia de descanso e adoração.
Após a sua
conversão, Constantino passou a lidar com as dificuldades em conciliar estes
seguimentos religiosos e, cada decisão era instruída cuidadosamente pelos
seus ministros para evitar conflitos. Em seus decretos ele utilizava de forma
equilibrada um linguajar adaptado que conciliava os princípios cristão e
pagão, como por exemplo: chamar de "dia do Sol" o primeiro dia da
semana (domingo) que os pagãos chamavam de "dia de Mitra" e
"dia do deus Sol Invicto". Ele empregou deste modo uma expressão
que não ofendia as duas classes.10 Adiante algumas declarações sobre
estes acontecimentos:
"Quando a
igreja tornou-se um departamento do Estado pelos imperadores cristãos de
Roma, a observância do domingo foi imposta pela lei
civil. Quando o império romano findou, o cargo de pontifex maximus, uma vez
exercido pelo imperador de Roma foi reivindicado pelo bispo de Roma, e a
observância do domingo foi imposta por lei eclesiástica, assim como a lei civil."11
"Os cristãos trocaram o sábado pelo domingo.
Constantino, em 321, determinou a observância rigorosa do descanso dominical,
exceto para os trabalhos agrícolas. (...) Em 425 proibiram-se as
representações teatrais e no século VIII aplicaram-se ao domingo todas as
proibições do sábado judaico."12
"O imperador
Constantino, antes de sua conversão, reverenciava todos os deuses (pagãos)
como tendo poderes misteriosos, especialmente Apolo, o deus do Sol, ao qual,
no ano 308, ele conferiu dádivas riquíssimas; quando se tornou monoteísta, o
deus a qual adorava era - segundo nos informa Uhlhorn - o 'Sol
inconquistável' e não o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Na verdade quando
ele impôs a observância do dia do Senhor (domingo) não o fez sob o nome de sabbatum ou dies
Domini, mas sob o título antigo, astrológico e pagão de dies Solis, de modo que a lei
era aplicável tanto aos
adoradores de Apolo e Mitra como aos
cristãos."13
"(...) A
conservação do antigo nome pagão de 'dies Solis' ou 'sunday', para a
festa semanal cristã, é, em grande parte, devida à união dos sentimentos pagão e cristão;
assim o primeiro dia da semana foi recomendado por Constantino aos seus súditos,
tanto pagãos como cristãos, como o 'venerável dia do Sol'. Seu decreto, que
regulamenta esta observância, tem sido com justiça chamado de 'uma nova era
da história do dia do Senhor'. Foi o seu modo de harmonizar as religiões
discordantes do império, unindo-as sob
uma constituição comum."14
"(...) o
patriotismo de boa vontade uniu-se à conveniência de
fazer desse dia [domingo], de uma vez, o dia do Senhor deles e seu dia de
repouso. (...) Se a autoridade da igreja [de Roma] deve ser passada por alto
pelos protestantes, não vem ao caso; porque a oportunidade e a conveniência de ambos os lados constituem
seguramente um argumento bastante forte para uma mudança."15
"Foi uma
conversão política, e como tal foi aceita; Constantino foi
pagão até próximo de sua morte. E quanto ao seu arrependimento final,
abstenho-me de julgar."16 "Ele impôs a todos os súditos
do império romano a observância do 'dia do Senhor' como um dia de repouso
(...) que fosse honrado o dia que se segue ao sábado."17
"Para entender
plenamente as provisões dessa legislação, a atitude peculiar de Constantino
deve-se ser levada em consideração. Ele não se achava livre de todo o
vestígio da superstição pagã. É provável que antes de sua conversão ele tenha
devotado culto especialmente a Apolo, o deus-Sol.(c) (...)
O problema diante dele era legislar em favor da nova fé de modo a não parecer totalmente incoerente com suas
práticas antigas, e não entrar em conflito com o preconceito de seus súditos
pagãos. Estes fatos explicam as particularidades desse decreto. Ele denomina
o dia santo, não de 'dia do Senhor', mas de 'dia do Sol', a designação pagã,
e assim oidentifica com o seu antigo culto a
Apolo."18
"Os gentios
eram um povo idólatra que adorava o Sol, e o domingo era o seu diamais sagrado.
Ora, a fim de conquistá-los nessa nova área, senão parecia natural, ao menos
fazia-se necessário tornar o domingo o dia de repouso da igreja. (...)
Naquele tempo tornou-se essencial para a igreja adotar o dia dos gentios ou
mudá-lo. Mudar o dia dos gentios teria sido uma ofensa e pedra de tropeço
para eles. A igreja podia naturalmente ganhá-los melhor, observando o dia deles. (...) Não havia
necessidade em causar uma desnecessária ofensa desonrando o dia deles."19
Considerações
Finais
Constantino foi orientado
a promulgar o edito de tal forma que atendesse as exigência políticas e
religiosas dos pagãos e cristãos da época. Após o fim do império romano, uma
de suas instituições, a igreja de Roma (em avançado estágio de apostasia),
permaneceu atuante, ganhou mais autonomia e autoridade. E, valendo-se desse
edito consolidou em seus concílios, como o de Laodicéia(d), a oficialização da guarda dominical
dentro do cristianismo.
"No século
III, o império romano se viu dilacerado pela guerra civil, devastado pela
peste, a doença, e governado por uma vertiginosa sucessão de imperadores,
todos apoiados num exército cada vez mais esgotado por terríveis inimigos
externos. Na fermentação das religiões orientais e das novas filosofias,
esfumaram-se as antigas certezas: para muitos, foi um período de ansiedade
aguda. Para a igreja(e), ao
contrário - e até certo ponto em consequência de tal situação - a era foi de crescimento econsolidação."20
"A conversão
de Constantino lançou os bispos de Roma no âmago do establishmentromano. Já
poderosos e influentes, eles se tornaram celebridades comparáveis aos mais
prestigiados senadores da cidade. Era de se esperar que os bispos de todo
mundo romano assumissem, agora, o papel de juízes, governadores, enfim, de
grandes servidores do Estado."21
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Mitra (mitologia)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Mitra pertence
às mitologias persa, indiana e greco-romana. Na Índia ePérsia representava
a luz (deus solar). Representava também o bem e a libertação da matéria. Chamavam-na de
"Sol Vencedor".
Existem referências a Mitra e a Varuna de 1400
a.C., como deuses deMitanni, no norte da Mesopotâmia1 .
Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem, segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos
escritos, o deus Mitra nasceu perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore
sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatrix; Mitra é por isso denominado
de petra natus).
Segundo Heródoto, Mitra era a deusa Afrodite
Urânia, trazida pelos assírios com o nome Mylitta e
pelos árabes com o nome Alitta2 .
Mitra, assim como os demais deuses persas, não tinha imagens, templos ou
altares, porque, diferentemente dos gregos, os persas acreditavam que os deuses
tinham uma natureza diferente da dos homens2 .
O culto de Mitra chegou à Europa onde
se manteve até o século
III. EmRoma, foi culto de alguns imperadores, denominado Protetor do Império.
O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à
divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se
espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século
II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos
santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em
cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas
nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro
sacrificial.
Algumas peculiaridades do mitraísmo foram
agregadas a outras religiões, como o cristianismo. Por exemplo, desde a antiguidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de
dezembro.
O mitraísmo entrou em decadência a partir da
adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano.
A principal razão para a decadência do
mitraísmo frente ao cristianismo, foi o mitraísmo não ser tão inclusivo quanto
a religião cristã. O culto a Mitra era permitido apenas aos homens, e ainda
assim apenas aos homens iniciados em um ritual que acontecia somente em algumas
épocas do ano.
O ritual de iniciação na religião mitraica
consistia em levar o neófito até o
altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia a ele a Coroa do
Mundo, colocando-a sobre sua cabeça. O neófito deveria recusar a coroa e
responder: "Mitra é minha única coroa".
Ligações com o cristianismo
O culto a Mitra passou por diversas
transformações difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar proeminente na
Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no
mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão.
Sua primeira menção é de aproximadamente 1400
a.C. onde é descrito como o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta
do século V a.C. passou a integrar o panteão do Zoroastrismo Persa, a princípio como senhor dos elementos e depois sob a forma definitiva do
deus solar.
Após a vitória de Alexandre,
o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo Mundo
Helenístico. Nos séculos III e IV da era cristã as religiões
romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, transformaram
o culto a mitra no mitraísmo.
A religião mitraica tinha raízes no dualismo
zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e matéria) e nos cultos
helenísticos mitra passou a ser um deus do bem criador
da luz e em luta constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava
associado a uma existência futura e espiritual, completamente libertada da
matéria.
O culto era celebrado em grutas sagradas onde
o principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue brotava a
vida, propiciando a imortalidade.
Com a adoção do cristianismo como religião
oficial do império romano, o mitrianismo foi embutido sendo Mitra o Messias
Romano dando alusão a Jesus Cristo.
A mitologia egípcia é composta por mistérios e
segredos. Cada divindade contém seus significados e são relacionados a
fenômenos da natureza. Dentro dessa mitologia, tem-se a ciência de Rá que
é considerado a principal divindade da mitologia egípcia, conhecido como o deus
sol, devido a importância da luz para a produção dos alimentos. Segundo a
mitologia, Rá além de ser considerado o deus Sol, é também
denominado como o criador dos deuses e da ordem divina, teria recebido de seu
pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo falta ser acabado, e o mesmo assim, se
encarregou de acabá-lo.
Sua crença assemelha-se a criação do mundo para os cristãos, no entanto,
contém algumas diferenças. Descreve-se que Rá se esforçou tanto terminar o
trabalho da criação que chorou, e de suas lágrimas que foram banhando o solo
fez surgir o homem e a mulher, sendo assim, tudo o que crescia sobre os campos
lhes foi dado para que se alimentassem, Rá não deixava faltar-lhes o vento
fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou vazantes do Nilo. Com isso, surge a
denominação de que os egípcios eram “o rebanho de Rá”.
A sede do culto do deus nacional do Egito, do maior de todos os deuses
ficava em Heliópolis (mais antigo centro comercial do Baixo Egito). Mas, com o passar
do tempo as crenças religiosas foram sofrendo modificações e/ou foram se
adaptando, sendo introduzidas através de classes cultas. Os sacerdotes de
Heliópolis atribuíram o culto de Rá (o sol, criador de todos os deuses, cuja
barca sagrada navegava através do céu); os faraós de Tebas, querendo livrar-se
da hegemonia do deus criado pelos sacerdotes, adotaram Amon como deus supremo.
Daí surge uma combinação entre os dois deuses que ficou denominada como Amon-Rá,
protetor dos faraós.
Tendo sido abalado o seu prestígio somente durante o domínio de Amenófis
IV, que tentou substituí-lo pelo culto de Áton, o disco solar. Depois Amon-Rá
recuperou sua posição de deus supremo. Cabe ressaltar que, Amenófis IV
pretendia acabar com as práticas politeístas da religião egípcia, restringindo
assim, o poder do faraó.
A junção de Amon-Rá traz o significado de culto ao sol (Amon = culto, e,
Rá = sol). Dentre as crenças egípcias, o culto ao deus Sol se sobressaiu, pois
teve durabilidade de vinte séculos como culto oficial durante a monarquia
faraônica.
O deus Sol era entendido em quatro fases: a primeira ao nascer do sol,
recebendo o nome de Khepri (ou Kopri); a segunda ao meio-dia, sendo contemplado
como um pássaro ou um barco a navegar; a terceira ao pôr-do-sol, visto como um
homem velho que descia à terra dos mortos; na quarta fase, durante a noite, era
visto como um barco que navegava ao leste preparando-se para o dia seguinte,
onde tinha de lutar ou fugir de Apep (de acordo com alguns teóricos, denominado
também como Apópis), a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo.
Rá ou Ré é a principal divindade da
mitologia egipcía, Rá é um deus com cabeça de falcão conhecido como o
deus do sol, pela impôrtancia da luz na produção dos alimentos.
Ao amanhecer, Ráera visto como uma criança recém-nascida saindo do céu ou de uma vaca celeste, recebendo o nome de Khepri. Por volta do meio-dia Rá era contemplado como um pássaro voando ou um barco navegando. No pôr-do-sol, Rá era visto como um homem velho descendo para a terra dos mortos, sendo conhecido como Atum. Durante a noite, Rá, como um barco, navegava na direção leste através do mundo inferior em sua preparação para a ascensão do dia seguinte. Em sua jornada ele tinha que lutar ou escapar de Apep, a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo. Parte da veneração a Rá envolvia a criação de magias para auxiliá-lo ou protegê-lo em sua luta noturna com Apep, ajudando-o a garantir a volta do Sol.
Sua esposa era a deusa Ret, seus filhos eram Hathor,Osíris, Ísis, Set, Hórus e Maet.
Ao amanhecer, Ráera visto como uma criança recém-nascida saindo do céu ou de uma vaca celeste, recebendo o nome de Khepri. Por volta do meio-dia Rá era contemplado como um pássaro voando ou um barco navegando. No pôr-do-sol, Rá era visto como um homem velho descendo para a terra dos mortos, sendo conhecido como Atum. Durante a noite, Rá, como um barco, navegava na direção leste através do mundo inferior em sua preparação para a ascensão do dia seguinte. Em sua jornada ele tinha que lutar ou escapar de Apep, a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo. Parte da veneração a Rá envolvia a criação de magias para auxiliá-lo ou protegê-lo em sua luta noturna com Apep, ajudando-o a garantir a volta do Sol.
Sua esposa era a deusa Ret, seus filhos eram Hathor,Osíris, Ísis, Set, Hórus e Maet.
Uma vez sua filha Ísis lançou um feitiço a Rá, que provocou-lhe
uma doença. Sob promessas de cura, Ráfoi forçado a revelar o seu nome
secreto a Ísis, assim oferecendo-lhe acesso a uma parte de seus poderes
mágicos.

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