segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PERSEGUIÇÕES RELIGIOSAS

Pregador muçulmano é assassinado e igreja evangélica é incendiada

ele ser baleado em uma estrada em Mombasa
O xeque Ibrahim Ismail foi baleado em uma estrada em Mombasa
Uma igreja do Exército da Salvação foi incendiada nesta sexta-feira (4) em Mombasa, a segunda cidade do Quênia de maioria muçulmana, por pessoas que protestavam contra o assassinato na madrugada de um pregador muçulmano radical, constatou a AFP.
O pregador assassinado, o xeque Ibrahim Ismail, era o sucessor de Abud Rogo Mohamed, um polêmico clérigo cujo assassinato em circunstâncias similares em 2012 desencadeou distúrbios sangrentos em Mombaça.
Um manifestante ficou ferido por um tiro no estômago, afirmou à AFP uma testemunha, Salim Abdullah.
Segundo a polícia, a violência começou depois da oração muçulmana das sextas-feiras. Os manifestantes ‘queimaram a igreja do Exército da Salvação, mas tentamos dispersá-los com bombas de gás lacrimogêneo’, declarou um funcionário policial em Mombaça.
Vários veículos do corpo de bombeiros tentavam apagar as chamas, informou o jornalista da AFP.
Uma espessa fumaça, que parecia ter sido causada por pneus incendiados, se elevava ao redor da mesquita Masjid Mussa, onde pregava o xeque Ibrahim Ismail, e as unidades paramilitares da polícia entravam no bairro.
Os desordeiros respondiam com pedras às bombas de gás lacrimogêneo da polícia, informou um jornalista da AFP. Também eram ouvidas várias explosões de origem desconhecida.
O xeque Ibrahim Ismail morreu junto com outras três pessoas quando o carro no qual viajavam foi alvo de disparos.
Outro pregador radical, Abubaker Sharif Ahmed, conhecido como ‘Makaburi’, acusou a polícia de ter realizado uma nova execução pura e simples do xeque Ibrahim Ismail e de seus colegas.
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Fonte: G1
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ALERTA ISRAEL!...

Israel alerta: ‘as profecias bíblicas estão se cumprindo nos nossos dias’

Imagem: divulgaçãoDurante seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou atenção ao fazer um alerta sobre o cumprimento das profecias bíblicas.
“As profecias bíblicas estão se cumprindo em nossos dias. No nosso tempo vemos serem realizadas as profecias bíblicas. Como o profeta Amós [9:14-15] disse, eles reconstruirão as cidades assoladas, e nelas habitarão. Plantarão vinhas e beberão o seu vinho. Cultivarão pomares e comerão os seus frutos. Serão plantados na sua terra para nunca mais serem arrancados da sua terra [que lhes dei, diz o Senhor]“.
Durante sua exposição, o primeiro-ministro afirmou acreditar que o Irã não é confiável e que seu recente discurso conciliador esconde uma estratégia armamentista. E que nesse momento é a maior ameaça à paz no mundo. Segundo ele, se as outras nações não desejam enfrenta-lo com uma postura rígida, Israel está pronto para se defender sozinho.
Ao longo de sua fala, Netanyahu apelou para os relatos do Velho Testamento sobre Ciro, o rei da Pérsia (atual Irã) que cerca de 2.500 anos atrás encerrou o exílio dos judeus na Babilônia. Ele também falou sobre a possibilidade do retorno dos israelitas à sua Terra e a reconstrução do Templo de Jerusalém.
Para muitos teólogos, o cenário que se desenha hoje, comparado ao texto de Ezequiel 38-39, aponta para o que a Bíblia descreve como a Guerra de Gogue e Magogue. Assim, segundo os teólogos, haverá grandes nações do mundo unidas na batalha contra Israel:
1 – a federação de dez reinos, que constitui um grande Império Mundial;
2 – a federação do Norte, (Rússia e seus aliados);
3 – os reis do Leste, povos além do Eufrates (Irã);
4 – o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África (Egito).
Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zacarias 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam. Com informações de Times of Israel.
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Fonte: Gospel Prime

FUNERAL EM ISRAEL

Funeral de líder espiritual judeu atrai 700 mil em Jerusalém

Imagem: DivulgaçãoCerca de 700.000 pessoas acompanharam nesta segunda-feira (7) ao cortejo fúnebre do rabino Ovadia Yosef, em Jerusalém, segundo estimativas da polícia. Líder espiritual do partido ultraortodoxo Shas (acrônimo para Guardiões da Torá Sefardista), que ele fundou no começo da década de 1984, o rabino exerceu grande influência política em Israel. Antes da criação do partido, o governo israelense e as instituições religiosas do país tendiam a ser dominadas pelos judeus asquenaze, de ascendência europeia. O Shas conseguiu espaço político e, apesar de atualmente estar na oposição, foi peça importante em várias coalizões governistas nas últimas décadas.
O Shas é formado por sefarditas (judeus originários de países árabes) e o chefe Arye Deri lamentou a morte do líder espiritual da legenda. “Como continuaremos sozinhos? Quem vai nos liderar?”, disse, referindo-se a Yosef como “nosso pai”.
O cortejo foi acompanhado pelo presidente Shimon Peres e pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que descreveu Yosef como “um dos grandes rabinos da nossa geração”. “O rabino Ovadia era um gigante na Torá e um professor para dezenas de milhares”, ressaltou, em comunicado.
Nascido há 93 anos em Bagdá, no Iraque, ele tinha quatro anos quando sua família se mudou para Jerusalém. Foi ordenado aos 20 anos e passou a trabalhar como juiz em uma corte religiosa. Aos 24, casou-se com a filha de um respeitado rabino de ascendência judaica síria. Com Margalit Fattal, ele teve onze filhos, informou o jornal ‘The New York Times’. Em 1947, Yosef foi morar no Cairo antes de retornar para o recém-fundado estado de Israel em 1950. Treze anos depois, foi eleito rabino chefe sefardista de Israel.
Em seus sermões semanais, transmitidos via satélite e, mais recentemente, pela internet, ele dava declarações muitas vezes controversas, como em um sermão da Páscoa judaica de 2001, quando afirmou: “É proibido ser misericordioso com os árabes. Vocês têm de enviar mísseis para aniquilá-los. Eles são diabólicos e deploráveis”. Contudo, suas mensagens políticas muitas vezes eram contraditórias: ele via a Cisjordânia como parte da terra sagrada de Israel, mas também dizia que era possível ceder para evitar um banho de sangue.
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Fonte: Veja
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O NOME ALLAH?


Malásia: justiça proíbe uso da palavra ‘Alá’ para não-muçulmanos

O uso da palavra 'Ala' tem dividido opiniões no país
O uso da palavra ‘Ala’ tem dividido opiniões de religiosos em todo o país
Um tribunal na Malásia decidiu nesta segunda-feira (14) que não-muçulmanos não podem usar a palavra Alá para se referir a Deus, nem mesmo dentro do contexto de suas próprias religiões.
A decisão tomada reverte a de outra instância inferior, tomada em 2009. Na Malásia, muitas pessoas de diferentes crenças chamam o seu Deus de Alá.
Os cristão argumentam que têm usado a palavra Alá há séculos.
A primeira decisão sobre o assunto, de 2009, provocou tensão entre as diferentes religiões. O caso foi à Justiça depois que o governo determinou que o jornal católico ‘The Herald’ não poderia usar “Alá” para se referir ao Deus cristão.
O processo foi vencido na primeira instância pelo jornal, mas a decisão foi revertida agora.
“O uso da palavra Alá não é parte integral da fé no Cristianismo. O uso da palavra vai provocar confusão na comunidade”, disse o juiz Mohamed Apandi Ali, responsável pela sentença.
Imagem: Divulgação/IlustraçãoO editor do jornal ‘The Herald’, Lawrence Andrew, se disse “decepcionado e surpreso” com a decisão. Ele prometeu recorrer. ”É um passo para trás no desenvolvimento de uma lei em relação à liberdade fundamental de minorias religiosas”, disse Andrew.
Os apoiadores do jornal lembram que muitas traduções da Bíblia para a língua malaia usam a palavra “Alá” em referência ao Deus cristão.
Para alguns grupos islâmicos, a palavra “Alá” pode ser usada para tentar converter muçulmanos ao cristianismo. ”‘Alá’ não é uma palavra malaia. Se eles, os não-muçulmanos, querem usar uma palavra malaia [para se referir a Deus], eles deveriam usar ‘Tuhan’ em vez de ‘Alá’”, disse à BBC o advogado que representa o governo no caso.
Alguns malaios acreditam que o partido do governo, de inclinação islâmica, está usando a polêmica para ganhar votos entre os muçulmanos. A religião é seguida por quase dois terços da população. Também há grandes concentrações de hindus e cristãos.
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Fonte: BBC Brasil
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MUÇULMANOS E CRISTÃOS

Muçulmanos tentam tirar de cristãos o comando da cidade de Nazaré

Imagem: DivulgaçãoSagrada para cristãos e visitada por milhões de pessoas todos os anos, Nazaré, a maior cidade árabe de Israel, se prepara para as mais tensas eleições dos últimos 20 anos, espelho da crescente rivalidade entre cristãos e muçulmanos no local onde, segundo a Bíblia, Jesus passou a infância. O atual prefeito, o cristão Ramiz Jaraiysi, que tenta se reeleger para o quinto mandato consecutivo, enfrenta pela primeira vez a oposição de uma candidata muçulmana, a polêmica deputada Haneen Zoabi, do partido nacionalista árabe Balad. A eleição trouxe à tona a disputa religiosa interna – antes velada – pela cidade de 81 mil habitantes, onde 30% são cristãos, e os outros 70%, muçulmanos.
Há cem anos, Nazaré era majoritariamente cristã (75%). Mas, nas últimas décadas, a proporção foi invertida, fruto da gradual evasão de cristãos do Oriente Médio e de uma maior taxa de natalidade nas famílias muçulmanas. Isso tudo elevou a tensão na cidade, unida pela etnia, mas dividida pela religião.
O temor é justificado por alguns casos de intolerância religiosa. Em 1997, a prefeitura pretendia construir uma grande praça ao lado da Basílica da Anunciação (que marca o local onde, segundo a tradição cristã, Maria recebeu a notícia de sua gravidez) para abrigar peregrinos durante a planejada visita do Papa João Paulo II, em 2000. Mas muçulmanos protestaram e ocuparam o local, considerado também sagrado para o Islã. A construção aconteceria onde um sobrinho do mitológico comandante muçulmano Saladino foi enterrado. Em 2002, a situação se inverteu com os planos de construção de uma grande mesquita.
Opiniões divididas
Uma década depois, a situação parece ter se acalmado. Tanto que o prefeito Ramiz Jaraiysi, 62 anos, um engenheiro cristão no poder desde 1994, garante que foi eleito quatro vezes seguidas por cidadãos de ambas as fés. Mas, mesmo ele também demonstra preocupação quanto ao futuro.
“Religião não costuma ter papel na política de nossa cidade. Mas realmente nessas eleições há grupos fundamentalistas que estão usando a religião para alcançar objetivos políticos”, admite Jaraiysi.
O pleito acontece na próxima terça-feira (22). São cinco candidatos, três cristãos e dois muçulmanos. Um deles, Abu Ahmad Tawfiq, do Movimento Islâmico, concorre por uma legenda abertamente fundamentalista. Mas é a parlamentar Haneen Zoabi, 44 anos, que está dando trabalho a Jaraiysi. Radicalmente crítica ao governo de Israel, Zoabi ficou famosa ao embarcar, em 2010, no navio turco Mavi Marmara durante a chamada “Flotilha da liberdade”. Ela estava no Marmara quando comandos israelenses abordaram o navio em alto mal e mataram nove ativistas turcos.
Desde o episódio, a candidata acumulou pontos entre muitos árabes-israelenses. Se eleita, garante que vai lutar pelos direitos de Nazaré com passeatas e protestos em frente ao Parlamento.
A rivalidade entre cristãos e árabes em Nazaré está levando muitas famílias cristãs a deixarem o lugar. Muitas preferem morar na adjacente Nazaré Illit, de maioria judaica. Criada em 1957 para abrigar judeus, a cidade vizinha, mais bem cuidada e moderna, tem hoje 50 mil habitantes, 80% judeus e 20% árabes.
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Fonte: O Globo

OXALÁ

Religiões afro-brasileiras

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São consideradas religiões afro-brasileiras, todas as religiões que tiveram origem nas Religiões tradicionais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos. Ou religiões que absorveram ou adotaram costumes e rituais africanos.
Religiões afro-brasileiras
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Religiões afro-brasileiras

Princípios Básicos





As religiões afro-brasileiras na maioria são relacionadas com a religião yorùbá e outras religiões tradicionais africanas, é uma parte das religiões afro-americanas e diferentes das religiões afro-cubanas como a Santeria de Cuba e o Vodou do Haitipouco conhecidas no Brasil.

Batuque[editar]

A estruturação do Batuque no estado do Rio Grande do Sul deu-se no início do século XIX, entre os anos de 1833 e 1859 (Correa, 1988 a:69). Tudo indica que os primeiros terreiros foram fundados na região de Rio Grande e Pelotas. Tem-se notícias, em jornais desta região, matérias sobre cultos de origem africana datadas de abril de 1878, (Jornal do Comércio, Pelotas).1

Candomblé[editar]

Antes da abolição da escravatura em 1888, os negros escravizados fugidos das fazendas, reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades chamadas quilombos, depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas cidades que passaram a chamar de candomblé. Candomblé é o nome genérico que se dá para todas as casas de candomblé independente da nação. A palavra candomblé a princípio era usado para designar qualquer festa dos africanos, teria sua origem nas línguas bantuda palavra Candombe que no Uruguai é um ritmo musical afro-uruguaio que deve existir também em outros países que receberam escravos africanos.

Iniciação[editar]

Foto antiga de um ritual de candomblé bantu
Nas religiões afro-brasileiras, vários termos são usados para designar iniciação.
Cada uma das religiões tem seus termos próprios, iniciaçãofeitura,feitura de santoraspar santo, são mais usados nos terreiros decandombléCandomblé de CabocloCabulaOmolokoTambor de MinaXangô do NordesteXambá, no Batuque usa-se o termo fazer a cabeça ou feitura. No Culto de Ifá e no Culto aos Egungun usam o termo iniciação porém os preceitos são diferentes das outras religiões.
No candomblé o período de iniciação é de no mínimo sete anos, se inserem os rituais de passagem, que indicam os vários procedimentos dentro de um período de reclusão que geralmente é de 21 dias (podendo chegar a 30 dias dependendo da região), o aprendizado de rezas, cantigas,línguas sagradas, uso das folhas (folhas sagradas), catulagem, raspagem, pintura, imposição do adoxú e apresentação pública, é individual e faz parte dos preceitos de cada pessoa que entra para a religião dos orixás.
No Candomblé Jeje a iniciação ao culto dos voduns é complexa e longa, de no mínimo sete anos, o período dereclusão pode chegar a durar um ano, que pode envolver longas caminhadas a santuários e mercados, dentro do convento ou terreiro hunkpame, onde os neófitos são submetidos a uma dura rotina de danças, preces, aprendizagem de línguas sagradas e votos de segredo e obediência.
A princípio, nessas cerimônias, tem que haver o desprendimento total, na iniciação deve-se morrer para renascercom outro nome para uma nova vida, no candomblé Ketu o Orunkó do Orixá (só dito em público no dia do nome), no Candomblé bantu além do nome do Nkisi (jamais revelado), tem a dijína pelo qual será chamado o iniciado pelo resto da vida.
Quando uma pessoa iniciada morre é feito o desligamento do EgumNvumbe na cerimônia fúnebre e no Axexê, conhecido pelos nomes de sirrum e zerim, que varia dependendo do grau iniciático do morto.
Na Umbanda e Quimbanda não incluem os ritos de passagem, nem feitura de santo propriamente dita, uma vez que não incorporam Orixás incorporam os Falangeiros de Orixás, usa-se o termo fazer a cabeça onde pode existir a catulagem e pintura, porém a cabeça não é raspada completamente, e não tem imposição do adoxú. A reclusão nesses casos é de três a sete dias, é feita a instrução esotérica, aprendizado das rezas e pontos riscados e cantados, e é feita a apresentação pública.
Babaçuê é de origem indigena, porém já adota algumas influências da Umbanda.
O "Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira" (Cenarab), a Baixada Fluminense tem 3,8 mil terreiros contra apenas 1,2 mil na área de Salvador e do Recôncavo Baiano, informação dada por Jairo Pereira, do Cenarab em 1997.

Crenças[editar]

De todas as religiões afro-brasileiras, a mais próxima da Doutrina Espírita é um segmento (linha) da Umbanda denominado de "Umbanda branca", e que não tem nenhuma ligação com o Candomblé, o Xambá, o Xangô do Recife ou o Batuque. Embora popularmente se acredite que estas últimas sejam um tipo de "espiritismo", na realidade trata-se de religiões iniciáticas animistas, que não partilham nenhum dos ensinamentos relacionados com a Doutrina Espírita. Entretanto, outros segmentos da Umbanda podem ter algumas semelhanças com aDoutrina Espírita, mas também com o Candomblé por causa da figura dos Orixás.
No tocante específicamente ao Candomblé, crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns), e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não materializam; caso não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contacto com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua comunidade. Observa-se que o conceito de "materialização" no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita.
  • Em princípio os Orixás só se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá, (oráculo) emerindilogun.
  • Dependendo da nação ou linha de candomblé, os candomblés tradicionais não fazem a princípio contato com espíritos através da incorporação para consultas, é possível mas não é aceito.
  • Já o candomblé de caboclo tem uma ligação muito forte com caboclos e exus que incorporam para dar consultas, os caboclos são diferentes da Umbanda.
  • E existem os candomblés cujos pais de santo eram da Umbanda e passaram para o candomblé que cultuam paralelamente os Orixás e os guias de Umbanda.
No Candomblé, todo e qualquer espírito deve ser afastado principalmente na hora da iniciação, para não correr o risco de um deles incorporar na pessoa e se passar por orixá, o Iyawo recolhido é monitorado dia e noite, recorrendo-se ao Ifá ou jogo de búzios para detectar a sua presença. A cerimónia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no ambiente de recolhimento.
Afastam todo e qualquer espírito (egun), ou almas penadas, forças negativas, influências negativas trazidas por pessoas de fora da comunidade. Acredita-se que pessoas trazem consigo boas e más influências, bons e maus acompanhantes (espíritos), através do jogo de Ifá poderá se determinar se essas influências são de nascimentoOdu, de destino ou adquiridas de alguma forma.
Os espíritos são cultuados, nas casas de Candomblé, em uma casa em separado, sendo homenageados diariamente uma vez que, como Exú, são considerados protetores da comunidade.
Existem Orixás que já viveram na terra, como XangôOyáOgunOxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem as árvores sagradas que são as mesmas das religiões tradicionais africanas onde Orixás são cultuados pela comunidade como é o caso de Iroko, Apaoká, Akoko, e também os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do Orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o Orixá divinizado.
Ou seja uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual é uma parte daquele Xangô divinizado com todas as características, ou como chamam arquétipo.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o Orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.

Referências

Ligações externas[editar]