terça-feira, 1 de outubro de 2013

OS 4 PÉS DO TRONO DE DEUS

Os quatro pés do TRONO DE D’US
 “Justiça e juízo são a base do seu trono; benignidade e verdade vão diante de ti”
( Salmo 89:14)
Atualmente, vivemos em um mundo injusto, violento e muito corrompido. A maioria das pessoas tornou-se impaciente, vivendo em constantes conflitos familiares e contendas no local de trabalho. Reina a intolerância, o nervosismo, a ira, a discórdia e a falta de cordialidade. Presenciamos as injustiças nos setores executivo, legislativo, judiciário, nas empresas públicas e privadas. A ganância, o egoísmo e a competição selvagem tomaram conta da mente do ser humano. O amor se esfria na terra, os corações batem num deserto árido e seco, o homem está morto espiritualmente, afastado dos princípios do Criador.
Estamos vivendo no mundo da mentira, cheio de ilusão e muitas fantasias.  O mau humor passou a ser um estilo de vida e a própria natureza geme através das enchentes, dos tsunamis, dos vendáveis, dos terremotos e maremotos. O homem e seu habitat clamam por socorro! Estamos nos aproximando dos “princípios das dores” que Yeshua relatou?[1]
No meio de tanta injustiça, impunidade, mentira e impiedade me veio à mente o versículo 14 do Salmo 89 e junto com ele a figura de um círculo, destacando quatro palavras: Justiça, Juízo, Benignidade e Verdade (vide figura 1).
http://ensinandodesiao.org.br/edswp/wp-content/uploads/2013/08/o-trono-001.png
Figura 1: círculo com 4 quadrantes, cada quadrante contém um dos atributos do Trono de D’us: justiça, juízo, benignidade e verdade.
Visualizando a figura, percebi que HaShem me encorajava a pisar e andar, sobre este círculo, como se fossem meus sapatos; eu estaria assim andando ou me apoiando no que representa o trono do Eterno Criador.
O Trono de D’us, como todo trono, tem quatro pés. Cada pé do Trono do Senhor é feito por um atributo de valor – o primeiro pé é a justiça, o segundo é o juízo, o terceiro é a benignidade e o quarto a verdade.
Estando no Trono Dele, com Ele, saberemos vencer as dificuldades decorrentes do caos moral, social, ético, profissional e ministerial e, como conseqüência, sofreremos menos!
Se no passado a humanidade pecou e se separou Dele, herdando a morte espiritual e a morte física de Adão, em Cristo, o segundo Adão, podemos ser recriados e re-aproximados Dele.[2]
Em outras palavras, somente Yeshua pode nos levar[3] ao Trono do Pai e nos fazer assentar lá. Se a conduta de D’us é baseada em justiça, juízo, benignidade e verdade, a nossa também precisa ser, pois formos criados à Sua imagem e semelhança[4]!
Eu me recordo da minha infância, quando o uso da enceradeira não era tão comum, usava-se o escovão ou um pedaço de feltro nos pés e com ele lustrava-se o chão. A visão que tive era como se eu estivesse calçado um sapato de feltro em formato redondo de tal forma que esse círculo (vide figura 1) era dividido em quatro quadrantes, cada um representando um atributo do trono de D´us. Vejamos, então, os quatro quadrantes desse trono:
·         1o quadrante: JUSTIÇA – Tsedek (no hebraico)
Justiça é colocar a vida em ordem! É estar na posição correta e todas as coisas também. Quando saímos da palavra de D’us, quando estamos fora dessa ordem no viver do dia-a-dia, então, estaremos agindo contra o propósito estabelecido pelo Senhor. Estaremos fora da justiça, nosso caminhar não estará em linha reta.
Justiça é colocar as coisas em ordem, na posição correta! O mundo era sem forma e vazio e D’us disse: – Haja luz[5]! E as coisas começaram a se ordenar. Justiça é colocar nosso mundo, nossa vida, nossas circunstâncias ordenadas à vontade do Pai.
Justiça é arrumar a casa! A casa é nossa alma, nossa mente. Não devemos viver inseguros, medrosos, temerosos, preocupados, tensos, solitários. São tantos problemas que interferem em nossa vida, que precisamos de justiça, colocando ordem na casa! Ordem na mente, nos pensamentos.
Se ao levantarmos não colocamos nossa mente e nossas emoções em ordem, provavelmente estaremos dando lugar à depressão, ao medo, a angústia, ao nervosismo, a falta de esperança. Os problemas se multiplicarão!
Justiça é colocar os pensamentos alinhados aos pensamentos do Senhor! Não podemos deixar o inimigo nos atormentar por meio de pensamentos ruins que se transformarão aos poucos em neuroses e psicoses, adoecendo a alma. É necessário alinhar o que somos com o que temos ao nosso redor. Colocar ordem é colocar justiça!
Justiça é andar segundo a Torá. Quando estamos em desacordo com a Torá, estamos na injustiça, na iniqüidade[6]. A Torá endireita as coisas e recebemos as boas dádivas do Senhor. O único justo é Yeshua! Precisamos Dele, de viver Nele!
·         2o quadrante: JUÍZO – Mishpat (no hebraico).
É estabelecer julgamento pela nossa atitude. Não julgamento de condenação, mas julgamento de estabelecer a justiça. É julgar entre o certo e o errado segundo a Palavra de D’us.
A nossa vida, o nosso testemunho, tem que trazer juízo para aqueles com quem convivemos. A nossa fé e a nossa crença em Yeshua estabelece e traz julgamento para aqueles que estão fora Dele. Andar correto nos caminhos do Senhor é levar juízo para outros, pois eles virão que somos diferentes, justos.
O viver na justiça do Senhor estabelece juízo. A fé que representamos julga a incredulidade dos outros. A nossa segurança incomoda a insegurança do próximo. A minha alegria espanta a tristeza de quem a sente. A minha fé promove esperança. É um julgar de atitudes.
Agir na Torá nos permite julgar o mundo. Levantar[7] (proclamar) a Torá é trazer juízo ao mundo. Yeshua é a Torá, a Palavra de Instrução divina, o verbo que se fez carne.[8]
·         3o quadrante: VERDADE – Emet (no hebraico). Yeshua é a verdade[9]!
A Palavra de D’us é a verdade! Nada mais do que isso é a Verdade! Ela é única e absoluta; é a essência de todas as coisas. Para que as coisas dêem certo em nossa vida, precisamos estar vivendo em Verdade, não há espaço para mentira, para a falsa doutrina, para as fábulas e lendas dos homens. Por essa Verdade, Yeshua, o messias, o Redentor, todas as coisas foram criadas e se tornaram verdadeiras[10]. A ciência pode falhar, pode interpretar erroneamente as leis da criação, mas o D´us Pai e Seu Filho são os mesmos ontem, hoje e sempre, pois são Eternos.
·         4o quadrante: BENIGNIDADE – Héssed (no hebraico). É a bondade de D’us, também traduzido por misericórdia.
É a graça de Yeshua para perdoar nossos pecados, é a bondade do Senhor. É a natureza de D’us. É o coração misericordioso de D’us.
Benignidade é a bondade em ação; é o exercício da misericórdia.
Só podemos colocar a vida em ordem, quando estamos em Yeshua que nos leva a apropriar dos quatro pilares do trono de D´us: a Justiça, o Juízo, a Verdade e a Misericórdia.

A justiça está para o juízo, assim como o juízo está para a verdade
O juízo tem que estar auferido pela verdade. O padrão tem que ser verdadeiro! O juízo é baseado em conduta verdadeira e justa, caso contrário, ele será injusto, incompleto, falso e enganoso.
A justiça, o juízo e a verdade nos conduzem à misericórdia. Por eles, podemos agir em bondade. É uma conseqüência da nossa vida em ordem, estabelecendo juízo, praticando a verdade.

Justiça está para a verdade, assim como a verdade está para a misericórdia, a graça.
Não podemos colocar a vida em ordem baseado em mentira. Um exemplo de uma frase de uso popular que diz “todos os caminhos levam a D’us” é uma grande mentira! Todos os caminhos levam sim ao juízo final de D’us. Só a verdade leva a D’us. Só Yeshua leva a D’us! Para ser justo é fundamental a verdade, pois este é o padrão da medida correta.
Juízo está para a benignidade (misericórdia, graça)!
A punição tem que vir acompanhada de misericórdia, para que a punição não venha em excesso e se torne injustiça. A medida precisa ser justa. Ou seja, a punição para ser correta e frutífera precisa vir junto com o amor e graça, a benignidade. Assim é como D’us faz conosco. Ele nos perdoa com misericórdia. Por isso fomos salvos, por Sua misericórdia.
Precisamos calçar esse “sapato” dos quatro pés do trono de D´us! Andar sobre este “sapato’, estaremos andando na Justiça e juízo; na verdade e misericórdia. Os pilares do Trono de D’us acerta casamento, relacionamento, prospera a empresa, estrutura a família e solidifica a sociedade. Diminui conflitos, problemas e erros.
Uma analogia do circulo do trono com a matemática
Observando os quadrantes desse círculo, podemos nos lembrar das funções matemáticas, como o seno, o co-seno e a razão entre eles, a tangente (Vide figura 1 na segunda página).
Nossa vida precisa mudar 180o. Temos que andar calçado com este trono! O trono Dele não é fixo, ele é móvel, o trono anda debaixo dos nossos pés!
E devemos andar neste Trono pela tangente do eixo vertical, que tende para o infinito… Assim como a tangente de 90° tende ao infinito, assim também é a Misericórdia do Senhor. Como Sua misericórdia, a Sua justiça também é infinita; a Sua verdade jamais acaba! Quando andamos fora do “ângulo” do Senhor, não tangenciando o eixo vertical, estamos colocando em nossos caminhos nossos próprios ângulos que nos levarão a direções diferentes da Dele. Agindo por nós mesmos, encurtaremos o seno e co-seno, e encurtaremos a justiça, o juízo, a verdade e a benignidade. Não podemos estabelecer nossas próprias equações. Se andarmos na tangente do Senhor, receberemos Suas bênçãos em abundancia, rumo ao Trono infinito!
Devemos andar nos eixos verticais, nunca nos horizontais. Os eixos horizontais representam o zero ou o negativo, significa se distanciar do que o Senhor estabeleceu. É agir na nossa justiça, na nossa verdade, na nossa misericórdia, e, sendo nossos, são atributos fracos e vulneráveis! Os pontos de valores positivos ou que tendem ao infinito estão no eixo vertical, para cima, apontando para o trono dos Céus.
As bases do Trono celestial estabelecem nossa conduta de vida e nosso destino rumo à Canaã Celestial.
À medida que entendemos e apropriamos da justiça, do juízo, da verdade e da misericórdia divina, refletiremos nitidamente a Sua imagem e semelhança. Antes de tudo, é necessário já ter nascido de novo. Não é possível obter este padrão de conduta sendo incrédulo. Somente em Cristo podemos nos assentar neste trono!
Se alguém não nasceu de novo, não apropriará da plenitude desses atributos do trono. Um trono não pode se apoiar em apenas um ou dois pés. A estabilidade acontece quando todos os pés estão firmemente apoiados no chão, na base sólida.
Para ser justo é preciso estar em Yeshua, pois Ele é o padrão da justiça!
Paraplégicos usam andador de quatro pés e não uma bengala, pois os quatros pés o firmarão seguramente. Nós precisamos do “andador” do Senhor, pois por onde formos, estaremos levando estes quatro “pés” conosco e estabeleceremos o reino dos céus com justiça, juízo, verdade e benignidade.
Como conseguir andar constantemente sobre este trono? Como ser constantemente justos, juízes, verdadeiros e misericordiosos?
Para tanto, precisamos ser santos. Só é possível aos que estão sob a lei do Espírito e da vida, conforme Rm 8:2. É necessário santidade!
A conclusão que eu chego é que se nos assentarmos sobre os quatro pés do trono de D´us estaremos em santidade, pois Seu trono é santo e Ele nos quer Santos, nada mais do isto!
- Ele nos quer Sacerdotes de uma nação santa (vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa, Ex 9:6).
- Ele nos quer semelhantes a Ele (sereis santos pois Eu sou Santo,  Lv 11:44).
- Ele nos elegeu para sermos santos e irrepreensíveis diante Dele em amor. Ele nos escolheu para andarmos Nele, no Trono! (Ef 1:4).
- Ele quer uma igreja santa e irrepreensível (Ef 5:27).
Finalmente, podemos resumir que a justiça está para o juízo, mas ela não pode existir sem a verdade. O juízo está para a benignidade, mas este não pode existir sem a justiça. Que você possa fazer sua combinação matemática, construindo sua equação com as quatro variáveis, os quatro atributos do trono infinito de D´us! Nas Vrahot[11] Dele!

DIVULGUE ESTA MENSAGEM ENTRE AMIGOS! ENGRANDEÇA O REINO.

Líder e fundador do Ministério Ensinando de Sião-Brasil e da Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion - Belo Horizonte - MG. www.ensinandodesiao.org.br – www.tvsiao.com – www.ccjm.org.br


Os quatro pés do TRONO DE D’US
 “Justiça e juízo são a base do seu trono; benignidade e verdade vão diante de ti”
( Salmo 89:14)
Atualmente, vivemos em um mundo injusto, violento e muito corrompido. A maioria das pessoas tornou-se impaciente, vivendo em constantes conflitos familiares e contendas no local de trabalho. Reina a intolerância, o nervosismo, a ira, a discórdia e a falta de cordialidade. Presenciamos as injustiças nos setores executivo, legislativo, judiciário, nas empresas públicas e privadas. A ganância, o egoísmo e a competição selvagem tomaram conta da mente do ser humano. O amor se esfria na terra, os corações batem num deserto árido e seco, o homem está morto espiritualmente, afastado dos princípios do Criador.
Estamos vivendo no mundo da mentira, cheio de ilusão e muitas fantasias.  O mau humor passou a ser um estilo de vida e a própria natureza geme através das enchentes, dos tsunamis, dos vendáveis, dos terremotos e maremotos. O homem e seu habitat clamam por socorro! Estamos nos aproximando dos “princípios das dores” que Yeshua relatou?[1]
No meio de tanta injustiça, impunidade, mentira e impiedade me veio à mente o versículo 14 do Salmo 89 e junto com ele a figura de um círculo, destacando quatro palavras: Justiça, Juízo, Benignidade e Verdade (vide figura 1).
http://ensinandodesiao.org.br/edswp/wp-content/uploads/2013/08/o-trono-001.png
Figura 1: círculo com 4 quadrantes, cada quadrante contém um dos atributos do Trono de D’us: justiça, juízo, benignidade e verdade.
Visualizando a figura, percebi que HaShem me encorajava a pisar e andar, sobre este círculo, como se fossem meus sapatos; eu estaria assim andando ou me apoiando no que representa o trono do Eterno Criador.
O Trono de D’us, como todo trono, tem quatro pés. Cada pé do Trono do Senhor é feito por um atributo de valor – o primeiro pé é a justiça, o segundo é o juízo, o terceiro é a benignidade e o quarto a verdade.
Estando no Trono Dele, com Ele, saberemos vencer as dificuldades decorrentes do caos moral, social, ético, profissional e ministerial e, como conseqüência, sofreremos menos!
Se no passado a humanidade pecou e se separou Dele, herdando a morte espiritual e a morte física de Adão, em Cristo, o segundo Adão, podemos ser recriados e re-aproximados Dele.[2]
Em outras palavras, somente Yeshua pode nos levar[3] ao Trono do Pai e nos fazer assentar lá. Se a conduta de D’us é baseada em justiça, juízo, benignidade e verdade, a nossa também precisa ser, pois formos criados à Sua imagem e semelhança[4]!
Eu me recordo da minha infância, quando o uso da enceradeira não era tão comum, usava-se o escovão ou um pedaço de feltro nos pés e com ele lustrava-se o chão. A visão que tive era como se eu estivesse calçado um sapato de feltro em formato redondo de tal forma que esse círculo (vide figura 1) era dividido em quatro quadrantes, cada um representando um atributo do trono de D´us. Vejamos, então, os quatro quadrantes desse trono:
·         1o quadrante: JUSTIÇA – Tsedek (no hebraico)
Justiça é colocar a vida em ordem! É estar na posição correta e todas as coisas também. Quando saímos da palavra de D’us, quando estamos fora dessa ordem no viver do dia-a-dia, então, estaremos agindo contra o propósito estabelecido pelo Senhor. Estaremos fora da justiça, nosso caminhar não estará em linha reta.
Justiça é colocar as coisas em ordem, na posição correta! O mundo era sem forma e vazio e D’us disse: – Haja luz[5]! E as coisas começaram a se ordenar. Justiça é colocar nosso mundo, nossa vida, nossas circunstâncias ordenadas à vontade do Pai.
Justiça é arrumar a casa! A casa é nossa alma, nossa mente. Não devemos viver inseguros, medrosos, temerosos, preocupados, tensos, solitários. São tantos problemas que interferem em nossa vida, que precisamos de justiça, colocando ordem na casa! Ordem na mente, nos pensamentos.
Se ao levantarmos não colocamos nossa mente e nossas emoções em ordem, provavelmente estaremos dando lugar à depressão, ao medo, a angústia, ao nervosismo, a falta de esperança. Os problemas se multiplicarão!
Justiça é colocar os pensamentos alinhados aos pensamentos do Senhor! Não podemos deixar o inimigo nos atormentar por meio de pensamentos ruins que se transformarão aos poucos em neuroses e psicoses, adoecendo a alma. É necessário alinhar o que somos com o que temos ao nosso redor. Colocar ordem é colocar justiça!
Justiça é andar segundo a Torá. Quando estamos em desacordo com a Torá, estamos na injustiça, na iniqüidade[6]. A Torá endireita as coisas e recebemos as boas dádivas do Senhor. O único justo é Yeshua! Precisamos Dele, de viver Nele!
·         2o quadrante: JUÍZO – Mishpat (no hebraico).
É estabelecer julgamento pela nossa atitude. Não julgamento de condenação, mas julgamento de estabelecer a justiça. É julgar entre o certo e o errado segundo a Palavra de D’us.
A nossa vida, o nosso testemunho, tem que trazer juízo para aqueles com quem convivemos. A nossa fé e a nossa crença em Yeshua estabelece e traz julgamento para aqueles que estão fora Dele. Andar correto nos caminhos do Senhor é levar juízo para outros, pois eles virão que somos diferentes, justos.
O viver na justiça do Senhor estabelece juízo. A fé que representamos julga a incredulidade dos outros. A nossa segurança incomoda a insegurança do próximo. A minha alegria espanta a tristeza de quem a sente. A minha fé promove esperança. É um julgar de atitudes.
Agir na Torá nos permite julgar o mundo. Levantar[7] (proclamar) a Torá é trazer juízo ao mundo. Yeshua é a Torá, a Palavra de Instrução divina, o verbo que se fez carne.[8]
·         3o quadrante: VERDADE – Emet (no hebraico). Yeshua é a verdade[9]!
A Palavra de D’us é a verdade! Nada mais do que isso é a Verdade! Ela é única e absoluta; é a essência de todas as coisas. Para que as coisas dêem certo em nossa vida, precisamos estar vivendo em Verdade, não há espaço para mentira, para a falsa doutrina, para as fábulas e lendas dos homens. Por essa Verdade, Yeshua, o messias, o Redentor, todas as coisas foram criadas e se tornaram verdadeiras[10]. A ciência pode falhar, pode interpretar erroneamente as leis da criação, mas o D´us Pai e Seu Filho são os mesmos ontem, hoje e sempre, pois são Eternos.
·         4o quadrante: BENIGNIDADE – Héssed (no hebraico). É a bondade de D’us, também traduzido por misericórdia.
É a graça de Yeshua para perdoar nossos pecados, é a bondade do Senhor. É a natureza de D’us. É o coração misericordioso de D’us.
Benignidade é a bondade em ação; é o exercício da misericórdia.
Só podemos colocar a vida em ordem, quando estamos em Yeshua que nos leva a apropriar dos quatro pilares do trono de D´us: a Justiça, o Juízo, a Verdade e a Misericórdia.

A justiça está para o juízo, assim como o juízo está para a verdade
O juízo tem que estar auferido pela verdade. O padrão tem que ser verdadeiro! O juízo é baseado em conduta verdadeira e justa, caso contrário, ele será injusto, incompleto, falso e enganoso.
A justiça, o juízo e a verdade nos conduzem à misericórdia. Por eles, podemos agir em bondade. É uma conseqüência da nossa vida em ordem, estabelecendo juízo, praticando a verdade.

Justiça está para a verdade, assim como a verdade está para a misericórdia, a graça.
Não podemos colocar a vida em ordem baseado em mentira. Um exemplo de uma frase de uso popular que diz “todos os caminhos levam a D’us” é uma grande mentira! Todos os caminhos levam sim ao juízo final de D’us. Só a verdade leva a D’us. Só Yeshua leva a D’us! Para ser justo é fundamental a verdade, pois este é o padrão da medida correta.
Juízo está para a benignidade (misericórdia, graça)!
A punição tem que vir acompanhada de misericórdia, para que a punição não venha em excesso e se torne injustiça. A medida precisa ser justa. Ou seja, a punição para ser correta e frutífera precisa vir junto com o amor e graça, a benignidade. Assim é como D’us faz conosco. Ele nos perdoa com misericórdia. Por isso fomos salvos, por Sua misericórdia.
Precisamos calçar esse “sapato” dos quatro pés do trono de D´us! Andar sobre este “sapato’, estaremos andando na Justiça e juízo; na verdade e misericórdia. Os pilares do Trono de D’us acerta casamento, relacionamento, prospera a empresa, estrutura a família e solidifica a sociedade. Diminui conflitos, problemas e erros.
Uma analogia do circulo do trono com a matemática
Observando os quadrantes desse círculo, podemos nos lembrar das funções matemáticas, como o seno, o co-seno e a razão entre eles, a tangente (Vide figura 1 na segunda página).
Nossa vida precisa mudar 180o. Temos que andar calçado com este trono! O trono Dele não é fixo, ele é móvel, o trono anda debaixo dos nossos pés!
E devemos andar neste Trono pela tangente do eixo vertical, que tende para o infinito… Assim como a tangente de 90° tende ao infinito, assim também é a Misericórdia do Senhor. Como Sua misericórdia, a Sua justiça também é infinita; a Sua verdade jamais acaba! Quando andamos fora do “ângulo” do Senhor, não tangenciando o eixo vertical, estamos colocando em nossos caminhos nossos próprios ângulos que nos levarão a direções diferentes da Dele. Agindo por nós mesmos, encurtaremos o seno e co-seno, e encurtaremos a justiça, o juízo, a verdade e a benignidade. Não podemos estabelecer nossas próprias equações. Se andarmos na tangente do Senhor, receberemos Suas bênçãos em abundancia, rumo ao Trono infinito!
Devemos andar nos eixos verticais, nunca nos horizontais. Os eixos horizontais representam o zero ou o negativo, significa se distanciar do que o Senhor estabeleceu. É agir na nossa justiça, na nossa verdade, na nossa misericórdia, e, sendo nossos, são atributos fracos e vulneráveis! Os pontos de valores positivos ou que tendem ao infinito estão no eixo vertical, para cima, apontando para o trono dos Céus.
As bases do Trono celestial estabelecem nossa conduta de vida e nosso destino rumo à Canaã Celestial.
À medida que entendemos e apropriamos da justiça, do juízo, da verdade e da misericórdia divina, refletiremos nitidamente a Sua imagem e semelhança. Antes de tudo, é necessário já ter nascido de novo. Não é possível obter este padrão de conduta sendo incrédulo. Somente em Cristo podemos nos assentar neste trono!
Se alguém não nasceu de novo, não apropriará da plenitude desses atributos do trono. Um trono não pode se apoiar em apenas um ou dois pés. A estabilidade acontece quando todos os pés estão firmemente apoiados no chão, na base sólida.
Para ser justo é preciso estar em Yeshua, pois Ele é o padrão da justiça!
Paraplégicos usam andador de quatro pés e não uma bengala, pois os quatros pés o firmarão seguramente. Nós precisamos do “andador” do Senhor, pois por onde formos, estaremos levando estes quatro “pés” conosco e estabeleceremos o reino dos céus com justiça, juízo, verdade e benignidade.
Como conseguir andar constantemente sobre este trono? Como ser constantemente justos, juízes, verdadeiros e misericordiosos?
Para tanto, precisamos ser santos. Só é possível aos que estão sob a lei do Espírito e da vida, conforme Rm 8:2. É necessário santidade!
A conclusão que eu chego é que se nos assentarmos sobre os quatro pés do trono de D´us estaremos em santidade, pois Seu trono é santo e Ele nos quer Santos, nada mais do isto!
- Ele nos quer Sacerdotes de uma nação santa (vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa, Ex 9:6).
- Ele nos quer semelhantes a Ele (sereis santos pois Eu sou Santo,  Lv 11:44).
- Ele nos elegeu para sermos santos e irrepreensíveis diante Dele em amor. Ele nos escolheu para andarmos Nele, no Trono! (Ef 1:4).
- Ele quer uma igreja santa e irrepreensível (Ef 5:27).
Finalmente, podemos resumir que a justiça está para o juízo, mas ela não pode existir sem a verdade. O juízo está para a benignidade, mas este não pode existir sem a justiça. Que você possa fazer sua combinação matemática, construindo sua equação com as quatro variáveis, os quatro atributos do trono infinito de D´us! Nas Vrahot[11] Dele!

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O DOM DE LÍNGUAS

DESVENDANDO O “DOM DE LÍNGUAS”
Desvendando o “Dom de Línguas” – Uma análise Judaico-Messiânica
Um dos objetos de estudo da teologia mais apreciado e estudado ao longo dos séculos é a profecia e o ato de profetizar. Tanto nos meios judaicos como nos meios cristãos, tem-se a figura do profeta נביא (Naví, em hebraico) como uma autoridade divina, sendo o “porta-voz” da vontade e do direcionamento de Deus a indivíduos e nações. Às vezes honrados e quase sempre perseguidos exatamente pela legitimidade de seu dom, os profetas hebreus desempenham um papel fundamental para a compreensão do Deus criador e seus propósitos para Israel e para a humanidade. Porém, este fenômeno bíblico, que em hebraico é chamado de  נְבוּאָה “Nevuá” (profecia), é bem mais vasto e rico do que sua simples tradução nos apresenta. O conceito de “profetizar” assumiu uma compreensão comum de “prever o futuro”, “anunciar juízos” ou “proferir bênçãos”. Porém, uma rápida análise semântica das ocorrências na Tanách do ato de “profetizar” nos mostra que tal fenômeno vai muito além das ações supra citadas, como veremos a seguir.
Como fruto da observação do fenômeno da profecia (Nevuá) nas Escrituras, encontramos um outro tipo de manifestação do ato de profetizar. A chamada “profecia extática” também pode ser evidenciada ao longo dos relatos Bíblicos, juntamente com a profecia “clássica” de antever, predizer ou anunciar claramente a vontade divina. Na profecia extática (que permeia o êxtase), vemos pessoas de variados contextos e origens sendo cheias da inspiração divina (Rúach ou Espírito de Deus) e traduzindo tal conteúdo espiritual (aparentemente desprovidas do ‘filtro’ do intelecto e da linguagem), externando os efeitos de tal experiência através da voz. Os sons emitidos por alguém que passa por esse tipo de “Nevuá” nem sempre obedecem às regras de linguagem que conhecemos. Muitas vezes, são externados sons e palavras que não são parte de uma língua conhecida ou falada, mas que, apesar disso, fazem parte do processo sobrenatural da Nevuá. Tal processo não se desdobra apenas na expressão de sons, mas também na COMPREENSÃO desses sons por parte de seus ouvintes. Em algumas ocorrências, como Números 11:25 ou I Sm 19:20, vemos que este tipo de profecia extática tem como principal objetivo servir de sinal e comprovação da operação divina a um público ou indivíduo específico.
Assim, a NEVUÁ extática é muitas vezes evidenciada em duas frentes:
1. Um emissor que FALA “em êxtase” pelo Rúach (à esse fenômeno a psicologia patológica dá o nome de línguas extáticas ou glossolalia);
2. Um receptor que ENTENDE pelo Rúach os sons incompreensíveis do emissor “em Nevuá” como se estivessem sendo proferidos em sua própria língua.
O famoso escritor e historiador judeu Joseph Klauser, em seu livro “From Jesus to Paul”, aborda o fenômeno Bíblico da “Nevuá” (glossolalia) conectando-o também aos eventos e relatos do Novo Testamento em Atos cap. 02,  I Co cap. 12 e cap. 14. (KLAUSNER, p. 273).
A psicologia também tenta, há décadas, entender este tipo especial de NEVUÁ. À ele foi dado o nome de GLOSSOLALIA (*) , que significa, “variedade de palavras”. Hoje, a psicologia já conseguiu explicar como o processo se desenvolve no cérebro do indivíduo, atestando sua veracidade. Segundo os estudos feitos, a glossolalia é um estado emocional que permeia o êxtase, não afetado pelo intelecto, externado pela pessoa através de uma “supra-linguagem” com sons e palavras incompreensíveis ao intelecto, mas que carregam a essência do que está enchendo a “psiqué” (alma) do portador.
Às vezes, este fenômeno da NEVUÁ ocorre nos relatos da TORÁ, sendo erroneamente traduzido como “profecia”, o que confunde o entendimento do leitor e leva-o a interpretar tal ato de “profecia” como um simples “predizer o futuro”. É claro que existe a profecia clássica onde se declara a palavra de Deus clara e diretamente, prevendo acontecimentos ou juízos. Porém, há fenômenos de Nevuá extática nas Escrituras que são mascarados sob a fraca tradução de “profecia”. Dentre os vários exemplos, podemos citar a ocasião em que o Rei Saul envia mensageiros para trazerem Davi, o qual estava na Casa dos Profetas, presidida pelo profeta SAMUEL. O texto diz:
“Foi dito a Saul: Eis que Davi está na casa dos profetas, em Ramá. Então, enviou Saul mensageiros para trazerem Davi, os quais viram um grupo de profetas profetizando, onde estava Samuel, que lhes presidia; e o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram (teNAVU). Avisado disto, Saul enviou outros mensageiros, e também estes profetizaram (teNAVÚ); então, enviou Saul ainda uns terceiros, os quais também profetizaram (teNAVÚ). Então, foi também ele mesmo a Ramá e, chegando ao poço grande que estava em Seco, perguntou: Onde estão Samuel e Davi? Responderam-lhe: Eis que estão na casa dos profetas, em Ramá. Então, foi para a casa dos profetas, em Ramá; e o mesmo ESPÍRITO DE DEUS O ENCHEU, que, caminhando, profetizava (itNAVÊ) até chegar à casa dos profetas, em Ramá. Também ele despiu a sua túnica, e profetizou diante de Samuel, e, sem ela, esteve deitado em terra todo aquele dia e toda aquela noite; pelo que se diz: Está também Saul entre os profetas?” (1Sm 19:19-24)
O Rei Saul "profetizando" com os profetas - James Tissot
Nesta e em várias outras ocasiões nos relatos bíblicos, vemos que o ato traduzido como “profetizar” não se caracteriza por um discurso direto e compreensível para uma platéia específica (pois tal cenário não existiu em tais ocasiões). Vemos aqui um fenômeno causado pelo encher do Rúach que é externado através de sons e palavras incompreensíveis ao intelecto, mas compreensíveis ao próprio Espírito. Isso é o que chamamos de profecia extática. É importante notar que, geralmente, quem escreve sobre um evento onde ocorreu uma profecia extática não escreve sobre o conteúdo dessa profecia, provavelmente pois o ouvinte não conseguia compreender o emissor. Apenas quando o ouvinte também é influenciado pela mesma fonte (Rúach), ele consegue compreender o conteúdo deste tipo de NEVUÁ.
Se notarmos também o evento ocorrido em ATOS capítulo 02, podemos ver que o que ocorreu assemelha-se muito ao processo de NEVUÁ (glossolalia) como os relatados no Tanách:
“…de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados (…) Todos ficaram CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. (…) tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. (…) Outros, porém, zombando, diziam: Estão EMBREAGADOS! Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: (…) Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas PROFETIZARÃO (NIVÚ), vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;”  (At 2:2-17)
Vemos claramente que Shimon (Pedro) ao explicar para a multidão atônita sobre o fenômeno descrito acima, cita o profeta Joel cap. 02:28, afirmando que eles “NIVU” – PROFETIZARAM (não no sentido clássico de “profecia” – declarar ou prever juízos ou acontecimento futuros, mas da mesma forma que Saul profetizou em I Sm cap. 19). Tal como a Nevuá extática, o fenômeno ocorreu como sinal e comprovação do mover de Deus. O Eterno, visando testemunhar para os presentes e impactá-los com tal acontecimento, concede que parte da multidão pudesse compreender (cada um em sua língua natal) o que os discípulos “profetizavam”. Por esta razão, vemos que uma outra parte da multidão NÃO compreende e afirma que os discípulos estavam “bêbados” (At 2:13).
Ora, mesmo que um judeu do 1º século não falasse árabe, não seria difícil perceber quando alguém falasse o idioma árabe próximo a ele. Mesmo que não se entendesse o grego, um judeu do Egito daquela época poderia discernir quando alguém falasse grego próximo a ele, pois os sons e a entonação lhes seriam familiares. Assim, é certo que os judeus estrangeiros que ali estavam e que afirmaram que os discípulos estavam “bêbados”, não estavam escutando línguas existentes (como o árabe, o persa, ou o grego), mas sim, sons incompreensíveis ao intelecto, o que os fez pensar que tais homens estivessem bêbados. Isso caracteriza uma NEVUÁ extática ou GLOSSOLALIA. Por esta razão, vemos não existir diferença entre o fenômeno descrito em Nm 11:25, em I Sm cap. 19, em At cap. 02 ou explicado pelo rabino Shaul (Paulo) em I Co cap 12 e cap. 14. A NEVUÁ e o chamado “dom de Línguas” representam O MESMO AGIR SOBRENATURAL pelo Espírito de Deus. Todos são relatos e descrições do MESMO fenômeno Espiritual que nunca foi EXCLUSIVO do NOVO TESTAMENTO, mas sim, um mover e um dom do ETERNO já presente ao longo de toda a Tanách. É necessário, no entanto, perceber que Paulo refere-se ao dom da profecia extática como “variedade de línguas” ou “línguas estranhas” exatamente para diferenciá-lo do dom da Profecia clássica. O chamado “dom de línguas” não representa o falar em idiomas conhecidos pelo homem, como explicado claramente pelo Apóstolo: “Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que NINGÚEM o entende, e em espírito fala mistérios.” [1Co 14:2 ARA]). Quando alguém fala em línguas e outro ouvinte consegue entender como se fosse em seu próprio idioma, tem-se evidenciado uma intervenção divina (também chamado por Paulo de “dom de interpretação de línguas” – ICo 14:27-28).
Shimon Keifa (Pedro) explicando o evento ocorrido durante Shavuot, em Jerusalém: "Eles profetizaram"!
Portanto, como conclusão desse breve artigo, é necessário chamar a atenção do leitor para o grande ceticismo moderno presente em alguns meios judaicos e também cristãos sobre a autenticidade e veracidade do fenômeno da profecia extática (glossolalia). Esse descrédito é compreensível considerando-se que nos últimos 150 anos, nos meios evangélicos pentecostais de várias partes do mundo (e recentemente nos meios católicos carismáticos), vemos o exercício de uma prática chamada “orar em línguas”, onde pessoas são ensinadas a exercer o dom de “línguas estranhas” ou “línguas espirituais” acreditando-se ser o “dom de línguas estranhas” mencionado pelo apóstolo Paulo. Não é intenção deste artigo justificar, julgar, comprovar, incentivar ou deslegitimar tal fenômeno pentecostal cristão. Porém, mesmo que o leitor julgue não existir paralelos entre as práticas pentecostais pós-modernas e a Nevuá extática Bíblica, deve-se ter em mente que o fenômeno da Nevuá (ou línguas extáticas) nas Escrituras é um fato inegável, perfeitamente passível de ser evidenciado em nossos dias da mesma forma com que era evidenciado entre o povo hebreu e nas várias comunidades de discípulos de Yeshua (Jesus) ao longo do 1º século. O verdadeiro “dom de línguas”, tal como explicado neste artigo, existe e pode ser testemunhado e comprovado não só nos meios judaicos atuais, mas também em alguns meios cristãos.

(*) Como explicado no artigo, o DOM de línguas ou נְבוּאָה  (Nevuá – Profecia Extática) é uma manifestação do Rúach na ALMA e no Espírito do indivíduo. É a expressão de um “encher” do Espírito de Deus. No entanto, o ser humano pode, perfeitamente, se encher de “outros” espíritos de outras origens. Todos  já viram ou assistiram imagens de pessoas possessas, tomadas por demônios, as quais também passam a proferir palavras sem nenhum sentido ao intelecto humano, mas com certeza com um significado no mundo espiritual. Assim, a “glossolalia” como fenômeno psicológico, pode também ser evidenciado em OUTROS ambientes e com OUTRAS fontes. Porém, chamamos de “dom de línguas” ou profecia extática (Nevuá) APENAS quando quando tal fenômeno  (glossolalia) é originado e 100% controlado por influência do Espírito de Deus.

Autor: Matheus Zandona Guimarães

Descendente de Judeus italianos que imigraram para o Brasil no século passado, Matheus é graduado em Comunicação Social e em teologia com ênfase em Estudos Judaicos (EUA). Matheus foi também mestrando em Estudos Judaicos pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Formou-se em hebraico e arqueologia bíblica em Israel, atuando como professor na Congregação Har Tzion por mais de 15 anos. Criador do site www.escoladehebraico.com, um portal para ensino do Hebraico Bíblico e Cultura judaica que já formou mais de 2000 alunos no Brasil e no mundo. É também cantor e compositor, sendo fundador do Ministério Hallel – Louvor e Adoração Judaico-Messiânico. Atualmente é vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião – Brasil e diretor do CATES (Centro Avançado de Teologia Ensinando de Sião).


domingo, 29 de setembro de 2013

SATANISMO NO VATICANO, O REFÉM DO DIABO....

Satanismo no Vaticano, o Refém do Diabo.
Uma ostensiva adoração a Satanás tem-se tornado comum dentro da ICR (Igreja Católica Romana).

A Bíblia diz no Livro de Salmos (32:7), que “Um abismo chama outro abismo”. A igreja católica romana foi fundada oficialmente em 314, D.C., com o rótulo de cristã, pelo imperador pagão Constantino e o bispo cristão apóstata, Silvestre (que na linha dos “sucessores” ocupa a segunda cadeira, de 314 a 335). Essa “igreja” foi constituída numa ecumênica mistura religiosa de cristianismo, judaísmo e paganismo.
Como a história se repete, o Ecumenismo trouxe de volta todas as características dos primeiros tempos do cristianismo apóstata, com o Concílio Vaticano II. A partir do mesmo, alguns membros da alta hierarquia católica têm avançado muito além da perversão dos falsos dogmas da igreja católica romana, dedicando-se, de corpo e alma, à adoração do “príncipe das trevas”.
Segundo informações de algumas confiáveis testemunhas, Satanás tem penetrado em todos os corredores do Vaticano, até mesmo na Catedral de São Pedro. Muitos padres e bispos têm feito pactos de lealdade ao Diabo, assinando esses pactos com o próprio sangue. E essas acusações não têm partido de escritores ou jornalistas protestantes, mas de altos prelados do próprio Vaticano. Dizem eles que o satanismo já atingiu um grau tão elevado dentro da igreja católica romana, que até mesmo o papado já foi contaminado pelo mesmo e que muitos padres e freiras nos USA - e em todo o mundo - têm feito os seus pactos “hemoplásticos” (com sangue), como no caso das freiras enclausuradas, que assinam pactos de sangue em obediência aos padres e madres superiores.
 Durante a Idade Média, muitos cristãos e judeus inocentes foram queimados na fogueira, sob a acusação de feitiçaria. Um desses casos foi o da francesa Joana d'Arc, acusada de feitiçaria, queimada e mais tarde canonizada pela igreja “infalível”.
Na década de 1990, o ex-padre jesuíta Malachi Martin, falecido em 27/07/1999 em Nova York, expôs uma arrasadora crítica à igreja católica romana, instituição da qual ele se desligou desiludido, após ter ali permanecido por 10 anos. Durante seis anos (1958-1964)  Martin esteve pesquisando a escabrosa história da igreja católica romana, dentro do Vaticano, e após ter-se desligado da mesma, ele escreveu e publicou  alguns livros em Nova York, sendo um dos mais contundentes o “Hostage to the Devil” (Refém do Diabo).
Nesse livro Martin faz declarações deste quilate: “Sim, é verdade. Lúcifer foi entronizado dentro da igreja católica romana”.  Quando entrevistado pela revista “Fatima Crussader”, Martin confirmou essa declaração, expressando tristeza e amargura ao constatar que a igreja católica romana, da qual fazia parte há tantos anos, tornou-se moralmente decadente e espiritualmente réproba, a partir dos anos 1960.
Assim como os Beatles ajudaram a liquidar a fé e a moral da Inglaterra, tornando-se os deuses pagãos do mundo ocidental, através da satânica música rock, diz Martin que “qualquer pessoa que esteja (a par de) dos feitos do Vaticano, nos últimos 35 anos, deve saber que o “príncipe das trevas” já fixou residência dentro da corte de São Pedro.”
Em seu best-seller “The Keys of This Blood”, Martin oferece um grande apoio ao papa João Paul II no seu intento de governar o mundo. Contudo, logo após ter publicado esse livro, Martin começou a duvidar dos sinceros propósitos da igreja católica romana de promover a reconstrução global. Dizia ele que não conseguia entender como o papa João Paulo II tem permitido que o satanismo se instalasse, e cada vez mais se desenvolva, dentro da igreja católica romana.
Uma informação desse tipo partindo de um ex-padre jesuíta, em cuja Ordem o ocultismo era praticado pelo seu próprio fundador – Inácio de Loyola – é simplesmente chocante.  Diz Martin que “rituais meticulosamente (cauteloso) organizados têm blasfemado e mascarado diabolicamente o “santo” sacrifico da Missa”. Contudo, o autor cristão, Dr. Ronald Cooke, em seu livro “Antichrist and Optimism” (por mim traduzido), dá aqui a sua opinião a respeito do assunto, criticando uma declaração do pregador Billy Graham, semelhante à de Martin, sobre a chamada missa negra: ”A mais infame blasfêmia do ritual satânico é a missa negra”. Peterson descreve como os participantes tentam subverter tudo que conhecem sobre o Cristianismo. O crucifixo é pendurado de cabeça para baixo. O altar é coberto de preto, em vez de branco. Os hinos são cantados de trás para frente. O ritual é executado por um sacerdote despido de vestes sacerdotais... (Billy Graham, “Approaching Hoofbeats”, Avon Books, NY, NY, 1983, p. 85.) A isso responde o Dr. Cooke: “É realmente triste constatar que os reformadores ingleses foram todos martirizados, não por causa da “missa negra”, mas por causa da missa católica romana”. Preocupar-se se o crucifixo, que é um ídolo, fica pendurado de cabeça para baixo ou na posição correta, demonstra de fato uma ignorância monumental em relação à Bíblia. Nenhum cristão verdadeiro deveria comparecer diante de um altar, quer esteja ele coberto de branco, vermelho, amarelo ou preto, ora bolas! (“Antichrist and Optimism”, cap. 16).
Se Malachi Martin fosse à única autoridade dentro da igreja católica romana a fazer essas acusações, poderíamos considerá-las fruto de uma frustração religiosa, e até arquivar o assunto. Contudo, nos idos de 1976, o próprio papa Paulo VI afirmou, numa reunião de prelados, que “A fumaça de Satanás penetrou no Santuário da Catedral de São Pedro”, e prosseguiu dizendo que “havia sido informado de que ali eram rezadas missas negras, exatamente no lugar onde o papa celebrava as “santas” missas.”.
Diante de milhares de assistentes ao Congresso Internacional de Fátima, no Ano 2000, o Arcebispo Milingo, exorcista e autor do best-seller “Face to Face With the Devil” (Cara a Cara com o Diabo), disse que a adoração a Satanás dentro da igreja católica romana  é “a terceira dimensão do mal, sendo ela a mais perigosa de todas, porque é sutil e por demais tenebrosas” (negro).  Ele disse que “mal pôde acreditar, quando descobriu a existência dessas 'terceira dimensão' dentro da igreja católica romana, porém não era de estranhar, considerando que Judas Iscariotes fazia parte do grupo dos Doze!”, (um perigo). Em João 6:70, Jesus afirma que Judas “é um diabo”. Em João 13:27, lemos que, após receber o pão das mãos de Jesus, “entrou nele [Judas] Satanás”. Isso mostra como os que parecem estar mais próximos de Jesus podem ser verdadeiros ministros de Satanás.
Milingo lamenta que o Diabo esteja recebendo proteção dentro da igreja católica romana, como se fosse um animal de estimação, e que os exorcistas até tenham sido proibidos de exercer suas funções dentro da mesma. E afirma que, certamente, existem padres e bispos transformados em seguidores de Satanás.
Em seu livro “The Spirit of Roman Catholicism”, por mim traduzido, a ex-freira Mary Ann Collins, no extenso capítulo 12, apresenta a inacreditável revelação de que muitos padres e freiras ligados à Ordem Jesuíta estão praticando o mais agressivo ocultismo da Nova Era com toda a imoralidade daí resultante.

Lúcifer
O catolicismo americano se aliou a Franco-Maçonaria nos USA, de tal modo que a esta organização se filiaram centenas de padres e bispos católicos. Em 1980, o poderoso Cardeal Terrance Cooke, de Nova York, discursou para uma assembleia de 3.000 maçons, usando palavras assim: “Conheço a vossa firme crença num Ser Supremo, o Grande Arquiteto do Universo, e os grandes escritos sagrados, entregues aos membros da vossa religião. Eu vos saúdo pela lealdade e zelo dedicado a esses valores antigos”. As palavras do Cardeal  Cooke foram cuidadosamente calculadas, sabendo ele a real significação das mesmas.
Para quem não sabe o “Grande Arquiteto do Universo” não é outro senão Lúcifer, o qual se disfarça, na literatura maçônica, sob os nomes de Zoroastro, Shiva, Abadom e outros deuses do paganismo.  Quanto aos “escritos sagrados”  do Franco-Maçonaria, todos eles provêm da religião da antiga Roma, todos eles copiados da religião egípcia e babilônica.
O satanismo tem se tornado uma prática normal nas falsas igrejas evangélicas, como a dos mórmons, segundo informação do "Bible Baptist Ministries", em 10/06/2000. Há alguns anos, lideres do mormonismo admitiram que rituais satânicos têm sido praticados por alguns “líderes” dessa “igreja”.  O mesmo tem acontecido, também, em algumas igrejas metodistas e pentecostais, onde o satanismo já é praticado, principalmente entre os episcopais e luteranos.
Ao contrário da crença protestante, o Diabo não é apenas “católico”.  De fato, ele é totalmente ecumênico e se agrega a qualquer  falsa religião ou seita, pois é um ser interdenominacional.  Para ele qualquer religião ou crença é boa, contanto que não se apoie com exclusividade no Senhor Jesus Cristo e na Bíblia King James, que no Brasil é a “fiel”, da Trinitariana (editora).
Contudo, essa penetração do satanismo nas igrejas “protestantes” não nos surpreende desde que essas igrejas deixaram de protestar contra o erro.   A profecia bíblica já nos havia alertado contra a chamada “operação do erro” (2 Tessalonicenses 2:11-12), na qual iriam mergulhar muitos dos que não se apegassem à VERDADE – Jesus Cristo (João 14:6) e Sua Santa Palavra (João 17:17) – preferindo se engajar na operação do erro doutrinário. O Anticristo é apresentado, em Daniel e Apocalipse, como um cordeiro que usa chifres e vai dominar sobre todos os incrédulos e apóstatas do planeta. Desse modo, podemos entender por que Satanás já se instalou confortavelmente dentro da igreja católica romana. (será?) O assento “666” do Parlamento Europeu continua vago, à espera do seu ocupante. O Ecumenismo, que tem promovido a união de todas as religiões, sob as bases de uma falsa fé e de um falso amor, é o movimento preparatório para a chegada do “homem do pecado”, o qual receberá toda a sua energia de Satanás.

Esculápio
Temos ouvido rumores de guerras, no mundo inteiro. A decadência moral chegou ao ápice, à corrupção política é generalizada, a violência se instalou nas grandes e pequenas cidades, tudo isso como um sinal evidente da derrocada final da civilização cristã, dando vez ao estabelecimento da religião mundial, de Orwell no comando de tudo e de todos. A Internet, para a qual até já foi nomeado um padroeiro católico (Sto. Isidoro, o qual, indiretamente, foi o pai da inquisição, através dos “Falsos Decretos”), vai conectar  aos “hereges”, numa fração de minuto.
Da Igreja de Pérgamo, que o Livro de Apocalipse 3:12-17, chama “trono de satanás”, procedem algumas insígnias usadas, ocultamente, pela hierarquia romana/Nova Era. Segundo Hislop, em seu livro “The Two Babylons”, símbolos misteriosos foram trazidos de Pérgamo para Roma, sendo um deles o símbolo do deus “Esculápio” - da Medicina - que é uma serpente (serpente = satanás).  Não é de admirar, então, que um cientista italiano venha a se tornar o primeiro criador de um clone humano (os boatos sobre os clones da seita americana ainda não foram confirmados), levantando-se contra tudo que se chama Deus Criador! Por tudo isso, concordamos com os escritores protestantes e católicos que afirmam ser o Vaticano - o Refém do Diabo! -- Mary Schultze.