quinta-feira, 31 de outubro de 2013

REFORMA PROTESTANTE




Questionamento do poder papal dividiu a Igreja e mudou a História

31 de outubro, comemoramos a Reforma Protestante

No dia 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos, o monge agostiniano Martinho Lutero aproveitou a grande procura das pessoas pelas missas comemorativas e divulgou sua proposta de reforma da Igreja Católica.
Questionamento do poder papal dividiu a Igreja e mudou a HistóriaQuestionamento do poder papal dividiu a Igreja e mudou a História
Ele literalmente pregou nas portas da Igreja do Castelo, em Wittenberg sua 95 teses, questionando as práticas do papado, sua doutrina e a venda de indulgências.   Como a igreja ficava na rua principal de Wittenberg, suas portas funcionava como uma espécie de quadro de avisos públicos.
Com esse gesto de questionar publicamente o papa, Lutero deu início a uma batalha teológica que posteriormente se tornaria uma guerra religiosa que dividiria países e mudaria para sempre a história.  
O principal argumento de Lutero era o ensinamento das Escrituras que “o justo viverá pela fé”. Estabeleceu então a doutrina da “justificação pela fé”, ou seja, a justificação do pecador diante de Deus não vem pelo esforço pessoal, mas trata-se de algo recebido por todos que creram na obra de Cristo na cruz.
Como o nome indica, a Reforma desejava mudar a Igreja, não dividi-la. Contudo, os argumentos de Lutero e seus aliados atingia o centro do poder: o Vaticano.  Entre suas críticas, Lutero negava a infabilidade papal, sua autoridade para tirar almas do Purgatório, negava que o pontífice possuía as chaves do céu. Queria ainda que fosse abandonado o culto aos ídolos (santos).
Escreveu muitos tratados teológico, que foram impressos e distribuídos ao povo nos meses seguintes, acabaram se espalhando por toda a Europa. Ao mesmo tempo traduzia a Bíblia para a língua falada pelo povo, para que todos pudessem entender a mensagem divina, que só foi impressa em setembro de 1522.
Foi chamado ao Vaticano para se retratar perante o Papa. Ameaçado de morte, entrou abertamente em conflito com a Igreja Católica. Em 1520, referiu-se pela primeira vez ao Papa como “anticristo”. Ele e seus aliados foram excomungados pelo papa Leão X, através da bula papal Decet romanum pontificem, em  janeiro de 1521.  Alegava-se que ele incorria em “heresia notória”.
A maioria das igrejas evangélicas do Brasil não gosta de ser chamada de Protestante ou Reformada, termos comuns em outras partes do mundo. Com exceção das igrejas luteranas e de outras denominações mais tradicionais, o dia 31 de outubro sequer é lembrado ou mencionado.  Por outro lado, a festa do Halloween, também comemorada no dia 31 de outubro tem crescido em influência no país a cada ano.
Dentro de quatro anos, ocorrerão as comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante. Na semana passada, representantes da Federação Luterana Mundial procuraram o papa Francisco e ouviram que “Católicos e luteranos podem pedir perdão pelo mal que causaram uns aos outros e pelas culpas cometidas diante de Deus, e invocar o dom da unidade. As dificuldades não faltam e não faltarão e serão necessários, paciência, diálogo, e compreensão recíproca”. Também foi publicado recentemente um texto da Comissão luterano-católica para a unidade, chamado “Do conflito à comunhão. A interpretação luterano-católica da Reforma em 2017”.    
Essas são as 95 teses que deram origem à Reforma:
1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.{É TRISTE SABER QUE A IGREJA LUTERANA NOS DIAS DE HOJE ANDA DE MÃOS DADAS COM A IGREJA CATÓLICA ROMANA E ABRAÇA AS ORDEM DO VATICANO; CONCLUSÃO: A IGREJA LUTERANA VIVEM EM COMUNHÃO COM O PAPISMO} *J.R.S.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

BASTA: DISCRIMINAÇÕES CONTRA MULHERES






DISCRIMINAÇÕES. BASTA (Telefone. (11)33971446
Quem decide como as mulheres devem se portar?
Todo mundo quer decidir o que uma “mulher de bem” deve ou não fazer, pensar, desejar e a maneira de deve se portar. É claro que no meio de tantas regras começam haver informações contraditórias e as chances disso virar uma grande violência são enormes.
A questão de direitos da mulher é bastante discutida e esbarra muito em algo assim: as mulheres deveriam ficar quietas e têm o direito de permanecer caladas. O que não é direito nem aqui, nem em lugar algum, não é?
Apropriando-se dessa ideia, a Onu Mulheres criou uma campanha que utiliza buscas na internet para mostrar como o gênero feminino ainda sobre discriminação e tem seus papeis questionados incessantemente.
As buscas que aparecem nos anúncios são as seguintes:

"as mulheres devem ficar em casa"
"as mulheres devem ser escravas"
"as mulheres devem estar na cozinha"
“as mulheres não devem falar na igreja"
"as mulheres precisam ser colocadas em seu lugar"
"as mulheres precisam conhecer o seu lugar"
"as mulheres precisam ser controladas"
"as mulheres precisam ser disciplinadas"
"as mulheres não podem dirigir"
"as mulheres não podem ser confiáveis"
"as mulheres não podem ser pastoras"
"as mulheres não devem ter direitos"
"as mulheres não deveriam votar"
Tudo isso pode parecer absurdo, mas algumas dessas opiniões aparecem aqui nos comentários diariamente, sem nenhum medo de repreensão. Muitas dessas frases aparecem em conversas entre amigos, em tom de brincadeira, mas levadas muito a sério.
E se nós não mudarmos o rumo dessas constatações, elas podem se tornar realidade. Um mundo em que mulheres são desvalorizadas e julgadas diariamente não precisa de muito mais voltar a subjuga-las com mais intensidade e pressão.
A mensagem final dos anúncios da Onu é a mesma que deixamos aqui na coluna todos os dias há quase dois anos: "As mulheres não devem mais sofrer discriminação", "as mulheres devem ter o direito de tomar suas próprias decisões" e "as mulheres precisam ser vistas com igualdade".
violência contra a mulher: chega!
Neste domingo (25) foi celebrado o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher e como o Preliminares, muito mais do que uma coluna sobre sexualidade, é um espaço para refletir sobre a mulher, não poderíamos deixar a data passar em branco.
É claro que muita gente vai falar que devemos lutar contra a violência em geral, e não discordo disso, mas uma luta não anula a outra. A mulher - assim como negros e gays - sofre um tipo de violência bastante específico e que só é possível existir por ela ser mulher.
Se fosse falar sobre todas as faces desse abuso de gênero poderia usar km de página, então preferi destacar três pontos bastante assustadores dessa coisa toda. Dois deles se referem ao sexo e o outro é sobre o que acontece, algumas vezes, depois do sexo, a gravidez.
Estupro corretivo
Essa foi uma das ideias que mais me assustou ver alguém defender. O que as pessoas a favor dessa prática, que tem até religiosos no meio, acreditam é que você pode mudar a orientação sexual de uma pessoa através da relação sexual.
Ok, cada um acredita no que quer, porém esse grupo pensa que esse sexo pode ser não consentido e então mulheres lésbicas são estupradas para que virem hétero.
A loucura é tanta que parte desses homens acha que se você conseguir engravidar a mulher é porque o serviço foi realmente bem feito. Assustador e nojento.
Direito ao sexo
Outra ideia extremamente sem sentido que existe por aí é que os homens têm direito ao sexo. Querendo a mulher ou não.
Esse grupo acha que se a mulher é bonita e gostosa é para que ela lhe proporcione prazer e por isso pode estuprá-la. Isso mesmo, na cabeça dessas pessoas estupro é um direito masculino.
Essa é só uma evolução da ideia estúpida de que se uma mulher usa saia curta ou decote é porque quer ser abusada. Triste.
Violência obstétrica
E então chegamos na violência que atinge a mulher que dá a luz - momento que, apesar de lindo, deixa qualquer mulher insegura e apreensiva por causa de todas as coisas novas que vai vivenciar.
Nessa hora a agressão é física e verbal. E isso não acontece apenas em hospitais públicos ou comunidades carentes. Esse é um tipo de comportamento tão recorrente que acaba sendo comum, quase aceito pela comunidade médica e raramente questionado pelas mulheres assustadas, que só entendem que sofreram um abuso meses depois, quando se permitem voltar a pensar no assunto.
O vídeo abaixo fala sobre o assunto e mostra, através de imagens e relatos, os maus tratos, a agressão e a falta de humanidade que tem tomado conta de um momento tão único para a mulher que quer ser mãe.

{Atendimento à Vítima de Violência Doméstica - Delegacia de Defesa da Mulher - Decap

·                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Passível de cobrança
Atendimento de polícia judiciária e atendimento psicossocial à vítima de violência doméstica, violência sexual, crianças e adolescentes vítimas. Todas as vítimas de violência sexual são encaminhadas ao Hospital Pérola Byington a fim de serem devidamente medicadas e receberem atendimento psicossocial (Programa Bem-Me-Quer). 

1ª Delegacia de Defesa da Mulher - CENTRO
Rua Dr. Bittencourt Rodriguez, 200 - CEP 01017-010 - São Paulo
Telefone: (11) 3241-3328 

2ª Delegacia de Defesa da Mulher - SUL
Avenida Onze de julho, 89 - 2º andar - CEP 04041-050 - São Paulo
Telefone: (11) 5084-2579 

3ª Delegacia de Defesa da Mulher - OESTE
Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 4300 - 2º andar - CEP 05340-020 - São Paulo
Telefone: (11) 3768-4664 

4ª Delegacia de Defesa da Mulher - NORTE
Avenida Itaberaba, 731 - 1º andar - CEP 03069-070 - São Paulo
Telefone: (11) 3976-2908 

5ª Delegacia de Defesa da Mulher - LESTE
Rua Dr. Corintho Baldoíno Costa, 400 - CEP 03069-070 - São Paulo
Telefone: (11) 2293 3816 

6ª Delegacia de Defesa da Mulher - SANTO AMARO
Rua Sargento Manoel Barbosa da Silva, nº 115 - CEP 04675-050 - São Paulo
Telefone: (11) 5521-6068 e 5686-8567

7ª Delegacia de Defesa da Mulher - São Miguel Paulista
Rua Sabbado D'Angelo, 46 - Itaquera - CEP 08210-790 - São Paulo
Telefone: (11) 2071-4707 e 2071-3588 

8ª Delegacia de Defesa da Mulher - SÃO MATEUS
Avenida Osvaldo do Valle Cordeiro, 190 - CEP 03584-000 - São Paulo
Telefone: (11) 2742-1701 

9ª Delegacia de Defesa da Mulher – PIRITUBA
Avenida Menotti Laudisio, 286 - CEP 02945-000 - São Paulo
Telefone: (11) 3974.8890
1103 serviços do Governo do Estado de São PaulDISCRIMINAÇÃO (telefone. Em são paulo (11)33971446)
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo.
Discriminação, preconceito, racismo, sao todos subtitulos para falta de respeito.
A pessoa preconceituosa causa intenso mal à pessoa que discrimina. A dor do preconceito é a pior dor que uma pessoa pode sofrer. Diga não ao preconceito.
Martin Luther King: vida em defesa dos direitos sociais para negros e mulheres.
Não permito à mulher que ensine nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio. – 1Timóteo 02:11,12
E ainda:
As vossas mulheres estejam caladas nas Igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. – 1Coríntios 14:34,35

Significado de Discriminação

s.f. Ação ou efeito de discriminar, distinguir ou diferenciar;
Capacidade de distinguir ou estabelecer diferenças; discernimento.
Ação de afastar, segregar ou apartar; designação da ação de marginalizar ou tratar de maneira diferente e parcial, devido a diferenças sexuais, raciais, religiosas, entre outras; referente ao ato de tratar de forma injusta; segregação.
Discriminação positiva. Reunião de regras ou leis que visam proteger grupos socialmente segregados, atribuindo determinadas proteções e direitos específicos a esse grupo, com o objetivo de garantir a igualdade de oportunidades
Discriminação racial. Ação ou comportamento de segregação relativamente àqueles que possuem raça, etnia e/ou nacionalidade distintas.
(Etm. do latim: discriminatiōne)
Sinônimo de discriminação: diferença, discernimento, distinção eseparação
Atendimento à Vítima de Violência Doméstica - Delegacia de Defesa da Mulher - Decap
·                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Passível de cobrança
Atendimento de polícia judiciária e atendimento psicossocial à vítima de violência doméstica, violência sexual, crianças e adolescentes vítimas. Todas as vítimas de violência sexual são encaminhadas ao Hospital Pérola Byington a fim de serem devidamente medicadas e receberem atendimento psicossocial (Programa Bem-Me-Quer).

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

AS PLANTAS CURAM







FITOTERAPIA
Fitoterapia
fitoterapia é uma ciência que se ocupa do tratamento das doenças através de plantas medicinais (ervas medicinais). Ver definição fitoterapia

As plantas medicinais são cada vez mais utilizadas, mas é importante saber que as plantas, assim como os medicamentos. É, portanto, importante se informar corretamente antes de se tratar com uma planta.

Ver mais de 
200 plantas medicinais de A a Z 

Significado de Fitoterapia

sf (fito+terapia2) Med Tratamento com remédios de origem vegetal.

DEPRESÃO UM MAL SILENCIOSO













DEPRESSÃO(Abatimento; enfraquecimento físico ou moral; desânimo; esgotamento; Abatimento)
Resumo sobre depressão
A depressão é uma doença muito comum, especialmente no mundo ocidental. O estresse e a solidão são provavelmente dois elementos importantes desta verdadeira epidemia global. Segundo a OMS, em 2030 poderá até mesmo ser a doença mais comum no mundo, na frente de certas doenças cardiovasculares. Atualmente, mais de 5% da população mundial é afetada pela depressão, mais mulheres do que homens. Leiaestatísticas depressão
As causas da depressão são numerosas, como fatores externos (morte, solidão), causas genéticas, o consumo de substâncias como drogas, alimentação, estresse, outras doenças, etc . Ao nível fisiológico, a depressão é causada por um desequilíbrio hormonal no cérebro.
A depressão é caracterizada por um estado patológico com um humor triste e doloroso, associado a uma redução da atividade física e psicológica. Outros sintomas frequentemente associados são a insônia e a ansiedade.
É importante distinguir uma tristeza passageira após momentos difíceis da vida (morte, separação, desemprego) e uma depressão. Neste último caso, os sintomas de tristeza duram muitos meses ou mesmo anos e as razões são mais difíceis de identificar do que durante um momento de tristeza. Leia: sintomas da depressão
O diagnóstico de depressão é geralmente realizado por um clínico geral ou um psiquiatra. O clínico ou médico da família faz geralmente a prescrição de antidepressivos, enquanto o psiquiatra pode praticar psicoterapia e/ou uso de medicamentos contra a depressão. Por isso, algumas pessoas acreditam que a depressão deva ser tratada por um psiquiatra para uma terapia mais completa e eficaz.
A depressão é uma doença potencialmente muito grave, podendo levar ao suicídio. Por isso é muito importante que todas as pessoas que sofrem desta doença sejam acompanhadas por um médico. As pessoas do entorno também devem forçar qualquer pessoa com sintomas depressivos a procurar atendimento médico.
Os principais tratamentos para a depressão são medicamentos e psicoterapia.
Em se tratando de medicamentos, conhecidos como antidepressivos, os médicos têm muitas opções. Estes tratamentos são geralmente bem tolerados pelos pacientes e com efeitos comprovados cientificamente.
Provavelmente a classe mais utilizada de medicamentos são os ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina), como a fluoxetina, o citalopram e a paroxetina. Você pode encontrar mais informações na seção de tratamento da depressão
Existem também métodos alternativos para tratar esta doença como a mudança no estilo de vida (mais prática de exercícios) e fitoterapia, especialmente o hipérico. Atenção, o uso desta planta é reservado para casos de depressão leve a moderada.
Para prevenir e tratar a depressão existe várias dicas eficazes para complementar a terapia convencional, como fazer exercícios regularmente, tomar sol e lutar contra a solidão.

Entender a doença
Tratamento & Prevenção
Interativo
ESTATÍSTICAS DEPRESSÃO
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- De acordo com a OMS, estima-se que 350 milhões de pessoas, cerca de 5% da população mundial, sofram de depressão a cada ano [fonte: OMS, dados de 2012].
- No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão. Deve-se notar que a maioria destas pessoas não sabe que está sofrendo de depressão. A consequência para estas pessoas é, geralmente, a falta de tratamento ou terapia pouco adaptada.
- Nos Estados Unidos, estima-se que 7% da população sofram de depressão.
- Na França, estima-se que a depressão afeta cerca de 8% da população entre 15 e 75 anos, as mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens.
- Na Itália, estima-se que 3% da população sofram de depressão. Este valor é menor do que a maioria dos outros países da Europa e mesmo do mundo. Esta diferença pode ser explicada por uma metodologia de cálculo diferente (os dados podem ser um pouco subestimados), mas também pelo fato de que os italianos têm, geralmente, uma boa qualidade de vida, uma dieta equilibrada e um clima bastante ensolarado. Todos estes fatores ajudam a prevenir a depressão. A Itália também é conhecida por ter pouca violência, em comparação, por exemplo, com a América do Sul, incluindo o Brasil.
- No Japão, estima-se que 4,5% da população sofram de depressão.
NSÔNIA
A insônia e os distúrbios do sono afetam quase toda a população e estão entre os assuntos médicos mais discutidos na mídia (e também pelo público em geral).
A insônia é na verdade a falta de sono, que se manifesta de maneira freqüente e regular.
É importante notar que a quantidade de sono pode variar de uma pessoa a outra. Uma minoria estaria descansada com menos de 6 horas de sono por noite, mas sabemos que a maioria das pessoas precisa de uma noite de sono de 7 a 8 horas para estar bem descansada. Leia mais emdefinição sono.
A insônia e os distúrbios do sono podem às vezes estar relacionados ao estresse, problemas digestivos,  dores (que impedem a pessoa de dormir) ou ainda a um consumo excessivo de ácool e sobretudo de cafeína. Leia também em causas insônia.
A falta de sono afeta a energia e a concentração das pessoas, a fadiga pode afetar  de forma dramática as pessoas que dirigem  veículos, inúmeros acidentes rodoviários estão relacionados à falta de sono, apenas nos Estados Unidos (EUA) o número destes acidentes chega a 100.000 por ano.
Mas o sono pode também ter conseqüências médicas em um longo prazo, como favorecer o ganho de peso (ou impedir a queimação de gorduras) e diminuir a resistência aos micróbios (vírus, bactérias,...).  Reduzindo a imunidade, a pessoa é afetada mais facilmente por doenças infecciosas (gripe, bronquite, etc).
Sem contar as conseqüências psicológicas da falta de sono crônica, como o desenvolvimento de doenças como a depressão  e a ansiedade, ou ainda problemas no sistema cardiovascular, com o desenvolvimento de doenças como diabete ou hipertensão.
Para tratar a insônia e os seus distúrbios, é necessário principalmente mudar os hábitos de vida (beber menos café, praticar mais atividades físicas - mas não antes de dormir, etc.) Leia em dicas, todos os nossos truques para dormir melhor.
Às vezes, o médico ou farmacêutico (para os medicamentos à venda sem prescrição médica) poderá recomendar um sonífero, a ser utilizado se possível , por uma curta duração para evitar a dependência (leia mais em tratamentos insônia).
É também possível utilizar plantas medicinais no tratamento da insônia, como a valeriana, uma planta famosa que  favorece o adormecimento e um sono de qualidade.
Ler a seqüência: definição sono e insôniaANSIEDADE
Resumo ansiedade
Todos nós sentimos ansiedade em alguns momentos de nossas vidas, isto é normal. Mas para algumas pessoas este sentimento é mais frequente e intenso, afetando seu dia-dia.
O distúrbio de ansiedade é uma doença psíquica caracterizada por um sentimento de insegurança, medo, e nervosismo. Embora comum em todo ser humano, a ansiedade torna-se um distúrbio quando esta presente na maioria dos dia por 6 meses ou mais, prejudicando a vida e os afazeres diários do paciente.
Pesquisas apontam que o distúrbio de ansiedade atinge 18% da população americana, entretanto, como a ansiedade normalmente vem acompanhada de outras doenças, os dados estatísticos não são precisos com relação à incidência.
A ansiedade pode se originar de traumas intensos, conflitos, fracassos ou estar acompanhada de outras doenças psiquiátricas, como depressão, psicoses, neuroses, etc. Pode também estar associada a doenças cardiovasculares ou respiratórias. O uso de alguns medicamentos tambémpode desencadear distúrbios de ansiedade, como no caso das anfetaminas.
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e dependem da gravidade. Nos casos mais intensos os sintomas incluem: palpitações, medo, suor, sensação de impotência perante adversidades, sentimento de perigo constante, tremedeiras, dentre outros. A ansiedade pode levar a uma depressão e outros males, como uso abusivo de drogas, álcool, medicamentos, dentre outros. Ler também : síndrome do pânico ou ataque (crise) de ansiedade
O diagnóstico é feito por especialistas da área de acordo com a história clínica do paciente.
A terapia (psicoterapia) é uma opção de tratamento muito aconselhada, mesmo para os casos em que é necessário o uso de medicamentos. É baseada em conversas com especialistas (psicólogos, psiquiatras, entre outros) sobre sentimentos, relacionamentos, preocupações. Pode ajudar a mudar a forma de ver determinadas situações, fazendo com que o paciente sinta menos ansioso. Em alguns casos, é possível aprender técnicas para diminuir a ansiedade.
Os tratamentos medicamentosos se baseiam no uso de ansiolíticos, tipicamente os benzodiazepínicos. No caso da doença ser proveniente de outros fatores, o médico poderá prescrever nitroglicerina (no caso das causas serem cardiovasculares) ou broncodilatadores (no caso de proveniente da asma).
Não há necessidade de se sentir constrangido em procurar tratamento para ansiedade, este é um problema comum, que pode afetar todos os tipos de pessoas.
Algumas plantas agem como calmantes, reduzindo o estado de ansiedade do paciente, como apassiflora, a valeriana e a lavanda. Mas lembre-se que as plantas medicinais geralmente não devem ser utilizadas por mais de 6 meses consecutivos e algumas delas possuem efeitos adversos. Medicamentos homeopáticos incluem o acônito, Ambra grisea, Ignatia, dentre outros.
Uma pessoa ansiosa necessita do apoio de amigos e parentes e também de um bom médico para acompanhá-la. É importante sempre conversar com pessoas próximas para que elas saibam do problema. Dessa forma, o paciente terá uma recuperação saudável.
Entender a doença
Tratamento & Prevenção
Interativo


 Observação da redação: este artigo foi modificado em 14.07.2013.


SINTOMAS DEPRESSÃO
A depressão é difícil de ser reconhecida, uma vez que pode ser confundida com a melancolia ou tristeza passageira, que geralmente duram alguns dias.
A depressão é muitas vezes longa (semanas ou meses) e é frequentemente associada com a ansiedade. Além disso, muitas vezes é difícil para o médico fazer a distinção entre a depressão e a ansiedade.
Os distúrbios do sono e de dores são muitas vezes presentes em casos de depressão.
Em detalhe, os principais sintomas da depressão são:
- Sinais físicos: distúrbios do sono como a insônia, a pessoa deprimida acorda no meio da noite (das 00h às 04h da manhã) e o sono pode estar associado a sonhos angustiantes. Entre os vários sintomas físicos encontra-se a perda de apetite (que é caracterizada por perda de peso), distúrbios digestivos, perda de desejo sexual (libido), fadiga e perda de energia.
- Sinais psicológicos (alterações de humor): muitas vezes há uma constante sensação de falta de prazer (a pessoa sente uma perda de interesse na maioria das atividades da vida diária), tristeza, sensação de desespero e dificuldade em expressar os sentimentos. A ansiedade muitas vezes está presente.
Executar tarefas diárias se torna difícil e requer grande esforço.
Pode-se observar também um confinamento e mudança nas relações próximas.
- pensamentos negativos: os pensamentos negativos ocorrem repetidamente, por vezes associados a uma diminuição na percepção da realidade. Em alguns casos, podem ocorrer pensamentos suicidas.
A detecção precoce da doença (consulte um médico ou psicólogo o mais rápido possível) é altamente recomendada. Na verdade, muitas vezes o paciente deprimido é levado ao médico por sua família ou pessoas próximas, porque ele mesmo perdeu o senso crítico.
Você deve saber que existem diferentes formas de depressão e que a doença pode variar bastante, dependendo de cada caso: além da chamada depressão nervosa clássica, há também a depressão pós-parto (baby-blues), transtorno bipolar (maníaco-depressivo), depressão sazonal ou Desordem Afetiva Sazonal (DAS), síndrome pré-menstrual, cansaço vital, etc...
Depressão em idosos
A depressão em idosos deve ser descrita separadamente e com critérios de julgamento diferentes das outras formas de depressão.
Nos idosos, muitas vezes é difícil reconhecer a depressão, porque os sintomas são facilmente confundidos com o processo normal de envelhecimento e com certas doenças típicas da idade, como Parkinson e Alzheimer.
Você deve saber que na idade avançada, a atividade do cérebro diminui devido a uma diminuição no aporte de oxigênio, o que pode favorecer o desenvolvimento da depressão.
As pessoas mais velhas muitas vezes enfrentam situações difíceis e dolorosas como a perda de um ente querido, o início de doença física e a dificuldade de dar um sentido à vida. O isolamento social, a solidão e a falta de apoio dos membros da família também são fatores agravantes em nossas sociedades modernas cada vez mais ocidentais.
Ler a seqüência: diagnóstico depressão - tratamentos
TRATAMENTO DEPRESSÃO
Para tratar a depressão, o médico pode utilizar medicamentos (antidepressivos) e tratamentos psicológicos focados na palavra: psicoterapia e psicanálise, bem como tratamentos novos e originais (privação de sono, dieta, prática de esportes, impulsos elétricos e magnéticos...).
O médico (geralmente um psiquiatra) pode associar diferentes tratamentos, como terapia medicamentosa e psicoterapia. Você deve saber que o uso de medicamentos combinado à psicoterapia fornece os melhores resultados para a depressão (estudo com jovens norte-americanos revelou uma taxa de sucesso de 85% utilizando estas duas terapias combinadas, em comparação aos 69 e 64% de sucesso, respectivamente, utilizando antidepressivos ou psicoterapia).
Estima-se que 60 a 80% dos pacientes podem alcançar a cura da depressão e de seus sintomas com os tratamentos atuais.
Antidepressivos
Aqui iremos detalhar os possíveis tratamentos para a depressão (estritamente sob prescrição médica, somente o seu médico pode prescrever estes medicamentos, com exceção do hipérico ou erva-de-são-joão, que é de venda livre). Esta classe de medicamentos é geralmente dividida nos seguintes tipos de antidepressivos:
- Tricíclicos, por exemplo, a amitriptilina, clomipramina e doxepina. Estas moléculas ou medicamentos são relativamente eficazes, mas cuidado com os efeitos colaterais como boca e olhos secos, constipação, ganho de peso, sonolência, etc.
- IMAO (inibidores da Mono Amino Oxidase). As moléculas desta classe são, por exemplo, iproniazida (primeiro antidepressivo no mercado), fenelzina e selegilina (IMAO tipo B, utilizado, sobretudo na doença de Parkinson). O médico deve escolher de preferência IMAO qualificado como reversível (existem 2 tipos de IMAO, os reversíveis e os irreversíveis).
Estas moléculas ou medicamentos são relativamente eficazes, mas cuidado com os efeitos colaterais como: ganho de peso, sonolência, ansiedade, etc.
- Serotoninérgicos ou inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRSs): tais como citalopram, fluoxetina, sertralina e paroxetina. São medicamentos eficazes e muito prescritos para o tratamento da depressão. Esta classe de medicamentos pode levar a efeitos colaterais como: insônia, náuseas e disfunção erétil em homens.
- Nova geração de antidepressivos: estes novos medicamentos possuem menos efeitos colaterais e ação rápida, também são conhecidos como antidepressivos atípicos. Nesta classe podemos encontrar a venlafaxina, duloxetina, bupropiona, etc.
Os efeitos colaterais variam de acordo com cada molécula, por favor, leia a bula e consulte o seu médico ou farmacêutico.
Hipérico (também conhecido como erva-de-são-joão): planta medicinal útil para depressão leve a moderada. Para mais informações sobre o hipérico, clique aqui.
Notas importantes sobre antidepressivos
- A maioria dos antidepressivos não faz efeito imediatamente. Estes medicamentos requerem geralmente vários dias (10 a 20 dias) para o efeito se instaurar.
Portanto, fique paciente e pergunte ao seu médico ou farmacêutico se os efeitos são muito perceptíveis ou não.
No entanto, há diferenças importantes entre as os medicamentos, por favor, leia a bula e consulte um especialista.
- Em cerca de 20% a 40% dos pacientes, o tratamento convencional (medicamentos e psicoterapia) não tem qualquer efeito. Nestes casos, o médico irá procurar tratamentos mais originais (pulso elétrico ou magnético,.... ) e psicoterapia .
- Pesquisadores alemães mostraram que cada pessoa reage de forma diferente aos antidepressivos, pelo menos com aqueles que foram testados (citalopram e amitriptilina). Esta diferença é devido a uma diferença na expressão genética.
Novo tratamento possível (depressão)
A cetamina pode ter efeitos interessantes no tratamento da depressão. Um psiquiatra americano, o Dr. Carlos Zarate, teve experiências positivas com esta molécula, utilizada principalmente como um anestésico geral na medicina.
A cetamina age sobre a regulação do neurotransmissor glutamato.
Nota sobre o tratamento da Desordem Afetiva Sazonal (DAS)
Para tratar a DAS um dos melhores tratamentos é a luminoterapia, veja nossa página especial sobre este tipo de terapia.
Ler a seqüência: fitoterapia depressão
{OBS: sempre procure um médico, seja um clinico, psicologo, não tem preconceito com tratamentos com psiquiatras; ao perceber que algo está errado com você sempre consulte um profissinal da saúde=médico; em caso de tristezas procure ajude quando mais rapido possivel}    pesquisador: J.Roberto.S